A Síndrome do Pânico é mais que isso. É um transtorno de ansiedade. Como se fosse uma crise de ansiedade amplificada, mais intensa, maior. Bem maior. A sensação que as pessoas tem é de morte iminente, inevitável. Isso dá mais que medo, dá pânico! Daí o nome.
O grande problema é que a Síndrome do Pânico começa do nada. Exatamente assim, quando menos se espera. O coração começa a bater cada vez mais rápido, dando a sensação de que vai “pular” pela boca. A taquicardia e palpitação em geral vem acompanhadas de tontura, falta de ar e sensação de sufocamento, tremores, suor frio, boca seca, náusea e dor abdominal. Estes sintomas aparecem em geral juntos e em questão de minutos tomam conta das pessoas. Resultado: a sensação de perda dos sentidos, desmaio e morte é inevitável.
A Síndrome do Pânico desencadeia-se sem um motivo aparente, uma causa definida, palpável ou evitável. Por isso é “traiçoeira” e faz com que as pessoas sintam-se constantemente inseguras e ansiosas ante a possibilidade de sofrerem estes sintomas absolutamente desconfortáveis. Muitos referem alguns “gatilhos” para o despertar de uma crise. Alguns deles sem nenhuma explicação lógica plausível como, por exemplo, andar de carro em um viaduto; entrar em locais específicos como um cinema ou teatro, mesmo vazios, ou participar de reuniões. Assim a Síndrome do Pânico distingue-se da crise de ansiedade: pela intensidade dos sintomas agudos e pela imprevisibilidade de sua ocorrência.
Estudos apontam que aproximadamente 70% das pessoas acometidas são mulheres, principalmente as jovens na faixa dos 15 - 25 anos.
Não obstante a intensidade e desconforto que causa, há uma boa notícia: a Síndrome do Pânico tem tratamento. Muito eficaz. Deve ser feito com uma combinação de terapia comportamental e medicamentos, que só o médico pode orientar. Funcionam bem e isso faz com que as pessoas consigam retomar suas atividades sem medo, sem pânico.
Entender o que sentimos nos ajuda a encarar a vida e os nossos “medos” de frente, com maior chance de superarmos etapas difíceis!
Nenhum comentário:
Postar um comentário