Presidenta Dilma defende política econômica e diz que inflação está sob controle
Comitê de Política Monetária elevou a taxa básica de juros para 11% ao ano, em tentativa de conter o avanço inflacionário
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff
defendeu, nesta quinta-feira, a política econômica e disse que o governo
tem conseguido manter a inflação dentro da meta nos últimos 12 anos. Na
quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de
juros – a selic - para 11% ao ano, em uma tentativa de conter o avanço
inflacionário.
“A inflação vem sendo mantida nos últimos 11 [anos], agora 12 anos, dentro dos limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional e assim ocorrerá também em 2014. A dívida líquida do setor público em relação ao PIB [Produto Interno Bruto, a soma dos bens e serviços do país], que mede a capacidade do país de pagar suas dividas internas e de ser viável, tem decrescido sistematicamente. Em 2002, chegava a 62%, hoje chegamos a 33,7%. Nossa política fiscal está mantida, olhando justamente essa tendência de queda de divida sobre o PIB”, disse a presidenta em discurso durante 1º Fórum Nacional das Confederações das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (Cacb).
Entre as medidas de desburocratização para o setor, Dilma disse que o governo trabalha para diminuir para cinco dias o tempo para a abertura ou o fechamento de uma empresa. A presidenta listou, também, a universalização do Simples Nacional, a ampliação das linhas de crédito para micro e pequenos empresários e a criação de um programa de capacitação nos moldes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como metas do governo para beneficiar o setor.
Segundo Dilma, as micro e pequenas empresas são prioridade para o governo porque o setor é um dos “mais dinâmicos e includentes” da economia brasileira. “É um setor que cresce contra tudo e contra todos. Tem que ser privilegiado porque é uma verdadeira estratégia de desenvolvimento produtivo do nosso país”, avaliou.
“A inflação vem sendo mantida nos últimos 11 [anos], agora 12 anos, dentro dos limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional e assim ocorrerá também em 2014. A dívida líquida do setor público em relação ao PIB [Produto Interno Bruto, a soma dos bens e serviços do país], que mede a capacidade do país de pagar suas dividas internas e de ser viável, tem decrescido sistematicamente. Em 2002, chegava a 62%, hoje chegamos a 33,7%. Nossa política fiscal está mantida, olhando justamente essa tendência de queda de divida sobre o PIB”, disse a presidenta em discurso durante 1º Fórum Nacional das Confederações das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (Cacb).
Dilma também argumentou que o Brasil,
apesar das inconstâncias do mercado financeiro internacional, conseguiu
acumular reservas nos últimos anos. “Temos um conjunto de reservas que
nos preserva em relação à extrema volatilidade. Somos um dos países em
desenvolvimento que tem maior número de reservas, chegamos a US$ 377
bilhões”, apontou.
Em discurso direcionado à associações
comerciais, micro e pequenos empresários, Dilma defendeu enfaticamente a
desburocratização e a simplificação de processos para quem quer
investir em pequenos negócios. “Sabemos que a burocracia mata a
inventividade, a criatividade, a liberdade de iniciativa e dificulta o
empreendedorismo”, frisou. “A desburocratização da relação do Estado com
as micro e pequenas empresas torna-se algo central. O governo está
totalmente comprometido com o processo de desburocratização”,
acrescentou.Entre as medidas de desburocratização para o setor, Dilma disse que o governo trabalha para diminuir para cinco dias o tempo para a abertura ou o fechamento de uma empresa. A presidenta listou, também, a universalização do Simples Nacional, a ampliação das linhas de crédito para micro e pequenos empresários e a criação de um programa de capacitação nos moldes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como metas do governo para beneficiar o setor.
Segundo Dilma, as micro e pequenas empresas são prioridade para o governo porque o setor é um dos “mais dinâmicos e includentes” da economia brasileira. “É um setor que cresce contra tudo e contra todos. Tem que ser privilegiado porque é uma verdadeira estratégia de desenvolvimento produtivo do nosso país”, avaliou.
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