Terremoto atingiu três regiões ao norte do país, decretadas zonas de catástrofe
Chile - Perto de um milhão de chilenos ainda
tentavam, ontem, voltar para suas casas e contabilizar as perdas após um
terremoto ao norte do Chile, de 8,2 graus de magnitude, na noite
anterior. Seis pessoas morreram. Foram afetados 4.329 quilômetros de
litoral. A presidenta Michelle Bachelet decretou zona de catástrofe nas
regiões de Arica, Parinacota e Tarapacá, as mais atingidas.
“As lâmpadas nas ruas explodiram, as pessoas saíram correndo desesperadas. Depois do terremoto, várias réplicas aconteceram”, declarou uma moradora da cidade de Arica a agências de notícias. Foram registrados pelo menos 68 tremores secundários. As autoridades advertiram para a possibilidade de novos fenômenos nos próximos dias.
Ações rápidas para manter a segurança e evitar saques
Desta vez, a presidenta Michelle Bachelet adotou imediatamente a decisão de decretar zona de catástrofe e enviar as Forças Armadas para a região afetada. Seu objetivo com a medida é o de manter a ordem e a segurança, e evitar possíveis saques, como aconteceu depois do terremoto que o Chile enfrentou em 2010. Naquele ano, o tremor foi de 8,8 graus de magnitude, seguido por um tsunami no centro-sul do país. A tragédia deixou 525 mortos e provocou danos de 30 bilhões de dólares, além das cenas de caos, com vários dias de saque nas cidades.
Na época, o governo de Bachelet, que encerrava o primeiro mandato como presidenta, descartou um alerta de tsunami devido a informações técnicas equivocadas. Muitas pessoas retornaram para casa e morreram arrastadas pelas ondas.
No episódio de terça-feira à noite, foi emitido alerta de tsunami, revogado horas depois, já de manhã. As ondas atingiram no máximo dois metros de altura.
As mortes — de cinco homens e uma
mulher — ocorreram em Iquique, cidade mais próxima do epicentro do
tremor, que foi no fundo do mar, e na localidade de Alto Hospicio.
Ao meio-dia começaram a ser retomados
os voos às três capitais do norte: Antofagasta, Iquique e Arica. Eles
haviam sido supensos durante alerta de tsunami que posteriormente foi
cancelado, informou a Direção Geral de Aeronáutica Civil.
Mas estradas de acesso a Iquique estavam
obstruídas por destroços. No porto da cidade, quase 80 embarcações
ficaram danificadas e outras foram arrastadas. O mar avançou quase 200
metros, segundo o governo, e inundou avenidas.“As lâmpadas nas ruas explodiram, as pessoas saíram correndo desesperadas. Depois do terremoto, várias réplicas aconteceram”, declarou uma moradora da cidade de Arica a agências de notícias. Foram registrados pelo menos 68 tremores secundários. As autoridades advertiram para a possibilidade de novos fenômenos nos próximos dias.
Ações rápidas para manter a segurança e evitar saques
Desta vez, a presidenta Michelle Bachelet adotou imediatamente a decisão de decretar zona de catástrofe e enviar as Forças Armadas para a região afetada. Seu objetivo com a medida é o de manter a ordem e a segurança, e evitar possíveis saques, como aconteceu depois do terremoto que o Chile enfrentou em 2010. Naquele ano, o tremor foi de 8,8 graus de magnitude, seguido por um tsunami no centro-sul do país. A tragédia deixou 525 mortos e provocou danos de 30 bilhões de dólares, além das cenas de caos, com vários dias de saque nas cidades.
Na época, o governo de Bachelet, que encerrava o primeiro mandato como presidenta, descartou um alerta de tsunami devido a informações técnicas equivocadas. Muitas pessoas retornaram para casa e morreram arrastadas pelas ondas.
No episódio de terça-feira à noite, foi emitido alerta de tsunami, revogado horas depois, já de manhã. As ondas atingiram no máximo dois metros de altura.
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