Governo afirma que clima favorável a Copa virá em duas semanas
- Gilberto Carvalho disse que haverá mudança na ‘reta final’ e que o Brasil está entrando ‘no espírito de Copa, que o país tanto gosta’
- Ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República afirmou que protestos anti-Copa tiveram baixa adesão
Flávio Ilha
PORTO ALEGRE – O ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da
República, Gilberto Carvalho, avaliou neste sábado que o governo “deu
saltos importantes” na neutralização dos protestos anti-Copa e previu
que o clima no país “vai mudar na reta final”, a partir do início de
junho.
- Dez dias antes da Copa, uma semana antes da Copa, vamos começar a mudar o clima – afirmou.
Segundo o ministro, aos poucos o Brasil está entrando “no espírito de Copa, que o país tanto gosta”.
De acordo com Carvalho, que participou em Porto Alegre de um seminário da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, foram contadas “muitas mentiras” sobre as obras ligadas ao Mundial.
- Coisas que se dizia que iam ser muito ruins, na prática começam a se mostrar que não é bem assim. Muitas obras estão sendo entregues exatamente até o dia 30 (de maio). É aquela história do Brasil vira-latas, que não consegue fazer as coisas. Muitas mentiras que foram contadas vão se decompondo. Por exemplo, o fato de que se dizia que 250 mil pessoas foram removidas (devido à Copa). Não passam de 9 mil. Há uma série de fatos que fazem com que, na reta final, diminua aquele clima de descontentamento – disse.
Carvalho citou as obras no aeroporto de Brasília, que foram parcialmente entregues em abril, como exemplo para a mudança da conjuntura em relação ao Mundial. De acordo com o ministro, a inauguração de um dos dois novos terminais de embarque e desembarque previstos e o acesso ao terminal “mudaram o clima” na cidade. Citou também as obras nos estádios que, segundo ele, estão todas prontas.
O ministro se referiu ao vídeo institucional produzido pela comunicação do governo federal, divulgado anteontem, como um dos elementos responsáveis pela mudança de clima. De acordo com o ministro, a documento teve mais de 200 mil visualizações na internet até a sexta-feira. Mas advertiu que com grupos radicais não haverá possibilidade de diálogo:
- Tinha um grupo no Recife alguns dias atrás com uma faixa defendendo a luta armada. Então, nunca vou convencer esses caras. Não tem jeito. Mas no clima geral, a gente (governo) está conseguindo.
O dirigente, entretanto, evitou um clima de euforia oficial com a pequena adesão às manifestações da agenda do 15M, marcada para várias cidades do país para a última quinta-feira. Ele destacou que os atos no Rio e em São Paulo tiveram um caráter mais anti-Copa, mas mesmo assim “de baixa expressão”, e lamentou que tenham terminado em atos de violência, “o que é muito ruim”.
- As manifestações foram aquém do que muita gente previa, sobretudo as manifestações anti-Copa. O que se viu foram muitas movimentações localizadas, luta pela habitação, luta pelo transporte, greves. Foram mais manifestações a favor de alguma coisa do que contra a Copa – avaliou.
- Dez dias antes da Copa, uma semana antes da Copa, vamos começar a mudar o clima – afirmou.
Segundo o ministro, aos poucos o Brasil está entrando “no espírito de Copa, que o país tanto gosta”.
De acordo com Carvalho, que participou em Porto Alegre de um seminário da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, foram contadas “muitas mentiras” sobre as obras ligadas ao Mundial.
- Coisas que se dizia que iam ser muito ruins, na prática começam a se mostrar que não é bem assim. Muitas obras estão sendo entregues exatamente até o dia 30 (de maio). É aquela história do Brasil vira-latas, que não consegue fazer as coisas. Muitas mentiras que foram contadas vão se decompondo. Por exemplo, o fato de que se dizia que 250 mil pessoas foram removidas (devido à Copa). Não passam de 9 mil. Há uma série de fatos que fazem com que, na reta final, diminua aquele clima de descontentamento – disse.
Carvalho citou as obras no aeroporto de Brasília, que foram parcialmente entregues em abril, como exemplo para a mudança da conjuntura em relação ao Mundial. De acordo com o ministro, a inauguração de um dos dois novos terminais de embarque e desembarque previstos e o acesso ao terminal “mudaram o clima” na cidade. Citou também as obras nos estádios que, segundo ele, estão todas prontas.
O ministro se referiu ao vídeo institucional produzido pela comunicação do governo federal, divulgado anteontem, como um dos elementos responsáveis pela mudança de clima. De acordo com o ministro, a documento teve mais de 200 mil visualizações na internet até a sexta-feira. Mas advertiu que com grupos radicais não haverá possibilidade de diálogo:
- Tinha um grupo no Recife alguns dias atrás com uma faixa defendendo a luta armada. Então, nunca vou convencer esses caras. Não tem jeito. Mas no clima geral, a gente (governo) está conseguindo.
O dirigente, entretanto, evitou um clima de euforia oficial com a pequena adesão às manifestações da agenda do 15M, marcada para várias cidades do país para a última quinta-feira. Ele destacou que os atos no Rio e em São Paulo tiveram um caráter mais anti-Copa, mas mesmo assim “de baixa expressão”, e lamentou que tenham terminado em atos de violência, “o que é muito ruim”.
- As manifestações foram aquém do que muita gente previa, sobretudo as manifestações anti-Copa. O que se viu foram muitas movimentações localizadas, luta pela habitação, luta pelo transporte, greves. Foram mais manifestações a favor de alguma coisa do que contra a Copa – avaliou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário