Forças internacionais buscam paradeiro das mais de 270 estudantes sequestradas pelo Boko Haram; aviões americanos sobrevoam áreas remotas
- Mãe identifica filha em vídeo divulgado pelo grupo terrorista na segunda-feira
O Globo
Com agências internacionais
ABUJA — O governo nigeriano está pronto para negociar a libertação de
mais de 270 estudantes sequestradas pelo Boko Haram, informou nesta
terça-feira o presidente da comissão criada para encontrar formas de
conciliação com o grupo terrorista islâmico. Tanimu Turaki, citado pela
BBC, afirmou que os rebeldes devem enviar pessoas de sua confiança para
participar das conversações. Para cooperar com a busca das reféns,
raptadas em 14 de abril, um grupo internacional de especialistas em
espionagem e inteligência já opera em território nigeriano, com aviões
de vigilância dos Estados Unidos sobrevoando áreas remotas da região
Nordeste.
O cenário de crescente tensão fez com que o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, pedisse nesta terça-feira ao Parlamento que votasse uma prolongação de seis meses do estado de exceção instaurado em maio em três estados — Adamawa, Borno e Yobe —, alvo dos insurgentes. Se o Senado aprovar, a proposta será submetida ao voto dos deputados.
Enquanto não se descobre o paradeiro das meninas, a apreensão dos familiares só aumenta. A mãe de uma das alunas sequestradas identificou sua filha no vídeo divulgado pelos rebeldes que mostra dezenas de meninas em cativeiro. Ela viu as imagens na segunda-feira à noite e reconheceu sua filha entre as garotas sentadas no chão e usando véus que cobrem o corpo inteiramente.
— O vídeo deixou os pais apreensivos novamente, mas as várias medidas tomadas pelos governos e a chegada das tropas estrangeiras estão tranquilizando o nosso espírito, embora eu ainda não tenha visto nenhum soldado em Chibok — disse Dumoma Mpur, presidente da associação de pais e professores da Escola Secundária de Chibok, Nordeste da Nigéria.
O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, aparece nas imagens propondo libertar as reféns em troca de prisioneiros, o que foi rejeitado pelo governo nigeriano. Não ficou imediatamente claro quando o vídeo foi filmado. Na gravação, Shekau afirma ter convertido as meninas ao islamismo.
A Nigéria afirmou que estava explorando todas as opções em seus esforços para salvar as meninas, com idades entre 17 e 18 anos, e deslocou duas divisões de soldados para a região de fronteira no Nordeste do país.
O cenário de crescente tensão fez com que o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, pedisse nesta terça-feira ao Parlamento que votasse uma prolongação de seis meses do estado de exceção instaurado em maio em três estados — Adamawa, Borno e Yobe —, alvo dos insurgentes. Se o Senado aprovar, a proposta será submetida ao voto dos deputados.
Enquanto não se descobre o paradeiro das meninas, a apreensão dos familiares só aumenta. A mãe de uma das alunas sequestradas identificou sua filha no vídeo divulgado pelos rebeldes que mostra dezenas de meninas em cativeiro. Ela viu as imagens na segunda-feira à noite e reconheceu sua filha entre as garotas sentadas no chão e usando véus que cobrem o corpo inteiramente.
— O vídeo deixou os pais apreensivos novamente, mas as várias medidas tomadas pelos governos e a chegada das tropas estrangeiras estão tranquilizando o nosso espírito, embora eu ainda não tenha visto nenhum soldado em Chibok — disse Dumoma Mpur, presidente da associação de pais e professores da Escola Secundária de Chibok, Nordeste da Nigéria.
O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, aparece nas imagens propondo libertar as reféns em troca de prisioneiros, o que foi rejeitado pelo governo nigeriano. Não ficou imediatamente claro quando o vídeo foi filmado. Na gravação, Shekau afirma ter convertido as meninas ao islamismo.
A Nigéria afirmou que estava explorando todas as opções em seus esforços para salvar as meninas, com idades entre 17 e 18 anos, e deslocou duas divisões de soldados para a região de fronteira no Nordeste do país.
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