Nos testes realizados até agora, o índice de cura chegou a 85%.
Células doentes retiradas do paciente são reproduzidas em laboratório.
Células doentes retiradas do próprio paciente são reproduzidas em laboratório, bombardeadas com radiação e morrem. A estrutura celular, já sem o câncer, recebe então a substância moduladora e é aplicada no paciente como vacina. “O teu sistema imunológico ele tem que reconhecer isso e a partir do que ele reconhece, ele prolifera, ele multiplica essas células que vão destruir o tumor ou destruir o vírus”.
Os testes para a vacina avaliaram 107 pacientes com diagnóstico de câncer de próstata. Depois, um grupo de 48 homens, com idade média de 63 anos, foi selecionado. Desses, 22 fizeram o tratamento convencional, apenas com radioterapia e hormônios e 26 receberam também as doses da vacina.
Depois de cinco anos, a avaliação mostrou que no primeiro grupo 48% dos homens estavam com a doença indetectável, ou seja, aparentemente curados. No grupo que tomou a vacina, esse índice saltou para 85%. “A chance de o paciente morrer fazendo o tratamento convencional é de uma em cada cinco pessoas e no grupo vacinado foi um em cada 11 pacientes”.
Na próxima fase, 400 homens de todo o Brasil vão participar da pesquisa. A meta é começar a produzir a vacina daqui a cinco anos.
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