Maioria dos atos são contra os gastos na Copa do Mundo e por melhorias nos programas de moradia popular
TerraViaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para apagar o fogo. Às 8h, segundo a concessionária, a pista foi liberada completamente. Os manifestantes seguiram em marcha, acompanhados pela Polícia Militar.
Em outro ponto, na zona sul de São Paulo, manifestantes interditaram a avenida Interlagos. Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 pessoas interditavam a via na altura da marginal Pinheiros. O protesto seria de metalúrgicos, segundo a corporação. Às 8h28, a via foi liberada, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Na zona leste, às 8h, cerca de 2 mil ocupantes de um terreno na região da Arena Corinthians iniciaram mais um protesto por moradia. O local foi invadido por milhares de pessoas e batizado de ocupação “Copa do Povo”. O grupo caminhou em direção ao estádio em Itaquera, que receberá o primeiro jogo oficial no próximo domingo.
Por volta das 9h20, os manifestantes interditaram a avenida Jacú Pêssego, no sentido Ayrton Senna, na altura da avenida Adriano Bertozzi. Avisada sobre a presença de manifestantes no estádio, a torcida uniformizada Gaviões da Fiel informou, via Twitter, que enviaria representantes para o local.
João Dias e marginal Pinheiros
Às 8h30, outro grupo bloqueou a avenida João Dias, na região do terminal de ônibus. O grupo seguia no sentido centro, de forma pacífica. Às 9h11, o grupo chegou à marginal Pinheiros.
Manifestantes utilizaram caixotes de madeira para formar uma barricada, que foi incendiada logo em seguida. De acordo com a PM, a manifestação seguia sem nenhuma ocorrência.Mais tarde, às 10h30, os manifestantes interditaram os dois sentidos da avenida Giovanni Gronchi, na altura da avenida Carlos Caldeira Filho.
Uma das lideranças no MTST, Jussara Bastos, participou do protesto na avenida João Dias e ressaltou que o movimento não é contra a Copa do Mundo e sim contra a má administração do dinheiro público. "Não somos contra a Copa, mas somos contra o fato de ela ser voltada apenas para a elite uma vez que tem dinheiro para aeroportos e rede hoteleira, enquanto a maior parte das cidades sofre com as enchentes e o afunilamento do trânsito. Queremos também uma lei nacional contra os despejos", disse.
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