Dilma elogiou a posição do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, que aprovou um pedido de cessar-fogo humanitário na região
“Não acho que é genocídio, mas acho
que é um massacre. Tem uma ação desproporcional,” disse a presidenta,
que considerou lamentável a posição do porta-voz do ministério das
Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmo que, segundo um jornal local,
chamou o Brasil de “anão diplomático”. “Lamento as palavras do
porta-voz, pois as palavras produzem um clima muito ruim, deveríamos ter
cuidado com as palavras”, ponderou.
Dilma fez as declarações em resposta a uma
pergunta durante sabatina organizada pelo jornal Folha de S.Paulo, o
portal UOL, o SBT e a Rádio Jovem Pan, realizada nesta segunda-feira no
Palácio da Alvorada. Os quatro veículos de comunicação já sabatinaram
neste mês os candidatos Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB).A presidenta, porém, negou que haja uma crise diplomática com Israel e lembrou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o Estado judeu. Segundo Dilma, o Brasil defende a existência tanto do Estado de Israel quanto de um Estado palestino.
Dilma elogiou a posição do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, que aprovou hoje um pedido de cessar-fogo humanitário na região. “A decisão da ONU de exigir um cessar-fogo imediato é muito bem-vinda, pois é uma situação que não dá para continuar”, avaliou
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