Aécio diz que simplificará sistema de impostos 'na largada' do governo
Presidenciável tucano falou na sede da Confederação Nacional da Indústria.
Atual conjunto de impostos 'inferniza o setor produtivo', disse a industriais.

À plateia de empresários, Aécio afirmou que a simplificação é necessárfia para garantir maior competitividade da indústria brasileira, com a redução dos encargos tributários. Segundo Aécio, é preciso avançar em políticas que incentivem o investimento privado em obras, principalmente de infraestrutura.
"Assumo de público aqui que, nos primeiros dias de governo, farei a simplificação do sistema tributário. Temos que caminhar na construção de um IVA (imposto sobre valor agregado) em substituição a esse conjunto de impostos que inferniza o setor produtivo do Brasil hoje", afirmou. Segundo ele, a simplificação do sistema tributário "na largada do governo [...] vai permitir uma redução horizontal na carga tributária".
Ele prometeu enviar ao Congresso o projeto de simplificação dos tributos "nos primeiros dias" de governo "focando, fundamentalmente, na incidência dos impostos indiretos”.
Aécio criticou a condução da gestão do PT na economia e afirmou que os resultados "pífios" do Brasil são resultado de escolhas erradas. Segundo o candidato, o "aprendizado" do PT na Presidência “vem custando caro” ao Brasil em razão do "atraso" na relação da administração pública federal com o setor privado.
“A grande verdade é que ao longo dos últimos 12 anos o atual governo demonizou as privatizações, as concessões e as parcerias com o setor privado. Mas eu aprendi muito cedo que o ativo mais valioso da política é o tempo. E o aprendizado do PT no governo vem custando muito caro ao Brasil”, disse.
O candidato disse que uma das metas de seu eventual governo será aumentar a taxa de investimento do país, atualmente em torno de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) para 24% até o final de 2018. Para isso, segundo ele, serão fundamentais parcerias com o setor privado.
"Quero estabelecer um desafio para o próximo governo. A nossa meta é que nós possamos, ao final do ano de 2018, saltar do patamar que estamos amarrados hoje, em 18% do PIB, em investimentos para 24%, numa grande articulação com o setor privado", declarou.
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Aécio disse que o governo não confere previsibilidade à economia, o
que, segundo ele, gera um ambiente pouco propício para a indústria e
investidores. O candidato atacou a prática governista de, segundo ele,
atribuir críticas às políticas econômicas a um "pessimismo
generalizado"."Esse governo não tem a capacidade de sinalizar o que pretende fazer em relação ao futuro. Não adianta falar de um pessimismo generalizado [...] É hora de o governo ter humildade para reconhecer que fez as escolhas erradas. Pelo menos para sinalizar uma mudança de posição, para permitir que o unilateralismo das decisões seja substituído por um diálogo com os setores que ajudam o Brasil a crescer", disse.
O presidenciável tucano ainda dirigiu críticas às políticas públicas do governo federal nas áreas de educação, saúde e segurança pública. Na avaliação de Aécio, houve “omissão criminosa” do governo federal quanto à condução das políticas de segurança nas fronteiras e no combate ao tráfico de drogas.
Um comentário:
"Pessimismo sem noção" é da direita raivosa que tem ódio do PT e do governo.
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