É baixa a chance de uma pessoa se infectar em uma viagem de avião.
"É muito difícil contrair a doença no avião porque em qual viagem você
tem contato com sangue e fluídos corporais de alguém?
O vírus ebola que matou mais de 700 pessoas das 1.323 infectadas desde fevereiro na África ocidental, embora tenha letalidade de até 90%, é transmitido em contato com fluídos corporais da pessoa infectada. Isso significa que estar em um local onde há surto da doença ou pegar um avião com uma pessoa infectada não causará a infecção, caso não haja esse tipo de contato.
"O vírus ebola não se pega andando na rua. Tem que ter contato com o sangue, urina ou fezes da pessoa infectada e quando ela já apresenta os sintomas. Não é como o vírus da gripe que se pega pelo ar", afirma o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia.
O vírus do ebola é transmitido mediante contato corporal com indivíduos que o contraíram e que, passado o período de incubação da febre viral (que pode durar de 2 a 21 dias), desenvolveram a doença.
O ebola tem como sintomas a debilidade corporal, febre muito alta, diarreia e hemorragia interna e externa. Durante a fase de incubação, o vírus não é transmissível.
O foco da doença está localizado nas periferias de Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria, sem saneamento básico, onde há pouca limpeza do próprio sangue jorrado pelos doentes. Por isso, bastaria algumas poucas medidas de limpeza para evitar a transmissão do vírus, explica o infectologista."É uma doença que pode ser combatida com medidas muito básicas de saúde, como lavar as mãos, manter a higiene na casa, porque o vírus não resiste ao sabão. Mas na periferia desses países e mesmo nos hospitais com estrutura precária, não há limpeza e materiais simples como luvas e agulhas, o que torna mais fácil ter contato com esses fluídos", disse.
Camargo também vê como baixa a chance de se infectar em uma viagem de avião.
"É muito difícil contrair a doença no avião porque em qual viagem você tem contato com sangue e fluídos corporais de alguém? E como ela tem sintomas muito fortes, como vômitos e diarreia, às vezes a pessoa nem consegue viajar".
O surgimento de novos casos da doença e o aumento no número de mortos preocupa a comunidade mundial, que se prepara para evitar que o vírus circule em outros países.
"Se a pessoa apresenta sintomas, os comissários de bordo já acionam o aeroporto na chegada, que a recebe e isola. Depois, quem estava no avião também será avaliado. A outra medida se refere a uma pessoa que está no período de incubação do vírus, sem apresentar sintomas. Quando ficar doente, ela terá de ir ao hospital. Lá será informado que ela veio da África e será feita a checagem", diz Jarbas Barbosa, secretário de vigilância sanitária do Ministério da Saúde.
A OMS lançou um plano de resposta de US$ 100 milhões para combater o surto e o recrutamento de centenas de profissionais aos países afetados.
O vírus ebola que matou mais de 700 pessoas das 1.323 infectadas desde fevereiro na África ocidental, embora tenha letalidade de até 90%, é transmitido em contato com fluídos corporais da pessoa infectada. Isso significa que estar em um local onde há surto da doença ou pegar um avião com uma pessoa infectada não causará a infecção, caso não haja esse tipo de contato.
"O vírus ebola não se pega andando na rua. Tem que ter contato com o sangue, urina ou fezes da pessoa infectada e quando ela já apresenta os sintomas. Não é como o vírus da gripe que se pega pelo ar", afirma o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia.
O vírus do ebola é transmitido mediante contato corporal com indivíduos que o contraíram e que, passado o período de incubação da febre viral (que pode durar de 2 a 21 dias), desenvolveram a doença.
O ebola tem como sintomas a debilidade corporal, febre muito alta, diarreia e hemorragia interna e externa. Durante a fase de incubação, o vírus não é transmissível.
O foco da doença está localizado nas periferias de Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria, sem saneamento básico, onde há pouca limpeza do próprio sangue jorrado pelos doentes. Por isso, bastaria algumas poucas medidas de limpeza para evitar a transmissão do vírus, explica o infectologista."É uma doença que pode ser combatida com medidas muito básicas de saúde, como lavar as mãos, manter a higiene na casa, porque o vírus não resiste ao sabão. Mas na periferia desses países e mesmo nos hospitais com estrutura precária, não há limpeza e materiais simples como luvas e agulhas, o que torna mais fácil ter contato com esses fluídos", disse.
Camargo também vê como baixa a chance de se infectar em uma viagem de avião.
"É muito difícil contrair a doença no avião porque em qual viagem você tem contato com sangue e fluídos corporais de alguém? E como ela tem sintomas muito fortes, como vômitos e diarreia, às vezes a pessoa nem consegue viajar".
O surgimento de novos casos da doença e o aumento no número de mortos preocupa a comunidade mundial, que se prepara para evitar que o vírus circule em outros países.
"Se a pessoa apresenta sintomas, os comissários de bordo já acionam o aeroporto na chegada, que a recebe e isola. Depois, quem estava no avião também será avaliado. A outra medida se refere a uma pessoa que está no período de incubação do vírus, sem apresentar sintomas. Quando ficar doente, ela terá de ir ao hospital. Lá será informado que ela veio da África e será feita a checagem", diz Jarbas Barbosa, secretário de vigilância sanitária do Ministério da Saúde.
A OMS lançou um plano de resposta de US$ 100 milhões para combater o surto e o recrutamento de centenas de profissionais aos países afetados.
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