4.11.2015

Dilma comemora reaproximação entre EUA e Cuba e apoia o fim do embargo

Vamos todos para Cuba !!!

De acordo com a presidenta, essa aproximação entre Cuba e EUA 'é a prova de como se pode avançar quando deixamos de lado os antagonismos que tanto afetam nossas sociedades'

EFE
Panamá - A presidenta Dilma Rousseff afirmou neste sábado que a aproximação entre Estados Unidos e Cuba "abre uma nova era nas Américas", na qual todos os países do continente deverão compreender
 que "nenhum pode impor nada a outro".



Dilma Rousseff na Cúpula das Américas ao lado do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, e sua esposa Yoo Soon-taek
Foto:  EFE

Dilma discursou na primeira sessão plenária da VII Cúpula das
 Américas, realizada no Panamá, e em suas primeiras palavras
 celebrou a "coragem" dos presidentes de Cuba, Raúl Castro, 
e dos Estados Unidos, Barack Obama, que "decidiram pôr fim
 ao último vestígio da Guerra Fria na região". No entanto, 
apontou que agora "devem ser dados outros passos" que levem
 "ao fim do embargo" que os Estados Unidos mantêm contra
 Cuba há mais de cinco décadas.
Segundo Dilma, essa aproximação entre Cuba e EUA "é a prova 
de como se pode avançar quando deixamos de lado os 
antagonismos que tanto afetam nossas sociedades".
 A presidenta
 fiou esse comentário com a situação da Venezuela e as
 tensões que esse país mantém com os Estados Unidos, 
que repercutiram na Cúpula das Américas ao ponto de 
impedirem que se adote um documento conjunto.


               OBAMA CALOU OS COXINHAS AQUI NO BRASIL

Momento histórico de reconciliação entre os presidentes dos Estados Unidos e Cuba
Foto:  EFE

"Este bom momento das relações hemisféricas já não admite
 medidas unilaterais de isolamento", motivo pelo qual "rejeitamos
 as sanções (dos Estados Unidos) contra a Venezuela", um país que,
 em sua opinião, "reivindica moderação de todas as partes".
Dilma também elogiou os avanços do processo de paz na Colômbia 
e se disse convencida de que as Américas "celebrarão em breve 
o fim do mais longo conflito" do continente, o que "assentará um precedente inestimável para toda a região". Durante seu discurso, presidenta também avaliou os avanços democráticos e sociais que
houve na América Latina desde 1994, quando em Miami (EUA) 
ocorreu a primeira Cúpula das Américas, e assegurou que "ainda 
é preciso fazer muito mais" para acabar com a pobreza e as
 desigualdades em todo o continente

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