4.06.2015

Campanha no Twitter mostra quem são as vítimas de ataque no Quênia


#147NotJustANumber busca mostrar o rosto dos mortos por radicais.
Imagens fortes postadas no Facebook mostram corpos em Garissa.

Do G1, em São Paulo
Post no Twitter mostra imagem de menina morta no ataque. "Sentiremos sua falta, Veronica Syokau, de Kitui. Segundo ano. Adorava nadar. Descanse em paz. #147notjustanumber" (Foto: Reprodução/Twitter/@makenzistephen1)Post mostra menina morta no ataque. 'Sentiremos
sua falta, Veronica Syokau, de Kitui. Segundo ano.
Adorava nadar. Descanse em paz.
#147notjustanumber' (Foto: Reprodução/
Twitter/@makenzistephen1)
Uma campanha no Twitter está divulgando ao público fotos das pessoas que foram mortas em um ataque do Quênia, com o objetivo de individualizar e humanizar o debate sobre o tema. O atentado, assumido pelo grupo radical islâmico Al-Shabbab, ocorreu na quinta-feira (2), quando um grupo de homens armados atacou a Universidade de Garissa, no leste do país e na fronteira com a Somália. Ao menos dois suspeitos foram mortos pela polícia no dia.
Segundo a agência de notícias Associated Press, 148 pessoas morreram. A hashtag da campanha, no entanto, menciona 147 vítimas:#147NotJustANumber (Algo como #147NãoApenasUmNúmero).
Também geraram comentários duas fotospostadas no Facebook que mostram corpos amontoados no que seria o vão da universidade após o ataque. Nana Yaw Buobu, que postou a imagem, disse em um post recente em seu perfil que foi criticado por ter divulgado a imagem, mas que a reprodução fez com que pessoas do mundo inteiro voltassem os olhos para a atrocidade.
O grupo radical islâmico Al-Shabaab afirmou que a ação é uma vingança contra a intervenção de tropas do Quênia na Somália. O incidente começou por volta das 5h30 (horário local, 23h30 de quarta, 1º, em Brasília), quando os atiradores entraram no centro universitário, começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos, segundo o Centro de Operação de Desastres.
Desde outubro de 2011, quando o exército queniano entrou na Somália para combater o Al-Shabaab, o país foi alvo de constantes atentados terroristas, o mais grave deles no shopping Westgate, ocorrido em 2013 e no qual morreram pelo menos 67 pessoas.
Imagens compartilhadas no Twitter mostram supostas vítimas do ataque à Universidade de Garissa. Do topo esquerdo, em sentido horário: Solomon Oludo, Lydia Melody Obondi, Tonie Wangu, Tobias, Dadly Mose, Elizabeth Nyangarora, Jeff Macharia, Ruth Esiromo. No centro: Doreen Gakii (Foto: Reprodução/Twitter)Imagens compartilhadas no Twitter mostram supostas vítimas do ataque à Universidade de Garissa. Do topo esquerdo, em sentido horário: Solomon Oludo, Lydia Melody Obondi, Tonie Wangu, Tobias, Dadly Mose, Elizabeth Nyangarora, Jeff Macharia, Ruth Esiromo. No centro: Doreen Gakii (Foto: Reprodução/Twitter)
Atenção as imagens abaixo são fortes (Foto: arge g1)
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Foto mostra sala de aula após ataque em Garissa (Foto: Reprodução/Facebook/Nana Yaw Buobu)Foto mostra sala de aula após ataque em Garissa (Foto: Reprodução/Facebook/Nana Yaw Buobu)
Imagem postada no perfil de Nana Yaw Buobu mostra o que seriam corpos após o ataque à universidade em Garissa (Foto: Reprodução/Facebook/Nana Yaw Buobu)Imagem postada no perfil de Nana Yaw Buobu mostra o que seriam corpos após o ataque à universidade em Garissa (Foto: Reprodução/Facebook/Nana Yaw Buobu)

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