7.15.2010

Brasileira mais peituda do mundo tem infecção nos seios

A brasileira Sheyla Almeida Hershey, 28, conhecida por ter colocado os maiores implantes mamários do mundo, está com infecção em ambas as mamas.
A cantora, dançarina, atriz e modelo, que mora em Houston, no Estado americano do Texas, colocou próteses de 2,2 litros de silicone em cada mama. Mas o objetivo dela era chegar aos 8 litros.
Sheyla tinha acertado a participação em um reality show nos Estados Unidos que mostraria a mudança até os inimagináveis litros de silicone nos seios.
Nesta quarta-feira (14), o canal americano Fox informou que ela estava se submetendo a uma cirurgia para retirar os implantes, já que ela estaria entre a vida e a morte por causa da infecção.
Segundo o Huffington Post, Sheyla está arrependida de ter feitos os implantes.
"Percebi depois desse problema que não valeu à pena", contou.
Antes do problema, Sheyla se dizia viciada em cirurgias plásticas --ela já fez mais de 30-- e chegou a vir ao Brasil para aumentar o volume de silicone nos seios, já que a lei do Texas não permitia que ela fizesse um implante maior do que ela tinha na época.
G1.com
Saiba mais sobre os perigos do silicone em seu corpo
Com o objetivo de melhorar a aparência e se aproximar de um tipo ideal de beleza, é cada vez maior o número de mulheres que desejam se submeter a uma cirurgia plástica. E, juntamente com a rinoplastia e a lipoaspiração, o implante de silicone nos seios está entre as intervenções cirúrgicas mais procuradas pelo público feminino, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Mas é importante lembrar que apesar de ser considerado relativamente seguro, o silicone oferece muitos riscos à saúde.
O principal deles é a probabilidade de rejeição pelo organismo, o que pode ocasionar infecções e fortes dores à paciente. Não há como evitar completamente que isso ocorra, mas uma boa escolha do material a ser utilizado é uma medida de prevenção, já que hoje em dia existe diferentes tipos de materiais para o preenchimento das próteses, como explica o médico Antônio Carlos Abramo, membro da SBCP. "Além do conhecido gel de silicone, que possui diferentes graus de dureza, há também as soluções salinas pré-cheias ou infláveis, e o silicone sólido, que podem apresentar superfícies lisas, texturizadas ou recobertas com espuma de poliuretano".
Além disso, há os perigos existentes em qualquer tipo de cirurgia, como efeitos colaterais a medicamentos, erros médicos e a infecção hospitalar. Nesse caso a paciente deve estar consciente de todos esses fatores antes de realizar a cirurgia, já que são previsíveis e prováveis. Mas há aqueles que decorrem de fatores pouco comuns, como é o caso da contaminação por bactérias. Isso porque elas podem estar presentes em qualquer lugar e nem sempre é possível evitar esse tipo de infecção.
Como exemplo, a bactéria mycobacteium fortuitum, encontrada na água e que pode contaminar pacientes no hospital, ao ser usada para lavar os moldes de teste para o tamanho da prótese a ser implantada, ou na própria casa da pessoa, no banho, ou através da ingestão de água contaminada. Essa bactéria causa infecções graves no local da cirurgia e pode levar até seis meses para ser eliminada do corpo humano.
Apesar de ao longo dos anos o desenvolvimento tecnológico ter permitido que os fabricantes produzissem próteses mamárias de maior segurança para o uso médico é importante ficar atenta a todos esses riscos antes de decidir se submeter a uma cirurgia de implantes de silicone.
O Dia

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