Mulheres conquistam a odontologia
“Uma revolução silenciosa”! É assim que alguns autores chamam o atual domínio feminino no mercado de trabalho odontológico. Hoje se fala em uma participação de 70% de mulheres.Mas, a que se deve esse quadro? O interesse das mulheres aumentou muito pelo caráter liberal da profissão e pela oportunidade que oferece de adequar o exercício profissional ao estilo de vida da mulher. “Podemos fazer nosso horário, determinar a carga horária. A flexibilidade é grande”, conta a cirurgiã dentista Sandra Menéndez, da Espaço Abertto, clínica especializada em saúde e estética.Este domínio das mulheres na profissão é visto com bons olhos pelos pacientes. “Eu prefiro mulher. A doutora me deixa relaxada e tranquila”, conta a comerciante Eliane Gouveia.“Acho a odontologia uma profissão com perfil próprio para mulheres. Nós temos mais paciência que os homens, explicamos, esperamos quando o paciente está com dor, por exemplo”, diz a dentista.De acordo com Sandra, a mulher também tem uma visão de estética melhor que do homem, que por sua vez, devido à praticidade, é melhor em fazer próteses ou implantes. Essa opinião não é compartilhada pelo marido e sócio, o também cirurgião dentista Moacyr Menéndez. Mas, é só nesta questão que divergem. “Nunca tivemos problema com isso. Cada um tem sua especialidade e trabalhamos numa parceria”, diz Menéndez. “Têm pacientes que preferem tratar com ela, mas já a avisei: se vierem não voltam mais para ela”, brinca o dentista.História recente da odontologia Considerada uma profissão tipicamente masculina a publicação realizada em 1997 por Maria Regina Sposto, revelou que o número de mulheres aumentou consideravelmente a partir da década de 70 em todas as faculdades do Estado de São Paulo, sendo que na década de 80 houve inversão de proporções, na qual o sexo feminino passou a ser predominante, com exceção da Unesp-Araçatuba. O Conselho Federal de Odontologia informou que dos 163.630 cirurgiões-dentistas inscritos nos Conselhos Regionais de Odontologia, 79.062 (48,32%) eram do sexo masculino e 84.568 (51,68%) eram do sexo feminino. Com relação aos alunos de odontologia, as mulheres representavam 64,2% dos graduandos, enquanto os homens formavam 35,8%. Dados atuais serão obtidos com a pesquisa “Perfil do cirurgião dentista, perspectivas atuais e tendências”, a ser lançada pelo Ministério da Saúde em breve.
“Uma revolução silenciosa”! É assim que alguns autores chamam o atual domínio feminino no mercado de trabalho odontológico. Hoje se fala em uma participação de 70% de mulheres.Mas, a que se deve esse quadro? O interesse das mulheres aumentou muito pelo caráter liberal da profissão e pela oportunidade que oferece de adequar o exercício profissional ao estilo de vida da mulher. “Podemos fazer nosso horário, determinar a carga horária. A flexibilidade é grande”, conta a cirurgiã dentista Sandra Menéndez, da Espaço Abertto, clínica especializada em saúde e estética.Este domínio das mulheres na profissão é visto com bons olhos pelos pacientes. “Eu prefiro mulher. A doutora me deixa relaxada e tranquila”, conta a comerciante Eliane Gouveia.“Acho a odontologia uma profissão com perfil próprio para mulheres. Nós temos mais paciência que os homens, explicamos, esperamos quando o paciente está com dor, por exemplo”, diz a dentista.De acordo com Sandra, a mulher também tem uma visão de estética melhor que do homem, que por sua vez, devido à praticidade, é melhor em fazer próteses ou implantes. Essa opinião não é compartilhada pelo marido e sócio, o também cirurgião dentista Moacyr Menéndez. Mas, é só nesta questão que divergem. “Nunca tivemos problema com isso. Cada um tem sua especialidade e trabalhamos numa parceria”, diz Menéndez. “Têm pacientes que preferem tratar com ela, mas já a avisei: se vierem não voltam mais para ela”, brinca o dentista.História recente da odontologia Considerada uma profissão tipicamente masculina a publicação realizada em 1997 por Maria Regina Sposto, revelou que o número de mulheres aumentou consideravelmente a partir da década de 70 em todas as faculdades do Estado de São Paulo, sendo que na década de 80 houve inversão de proporções, na qual o sexo feminino passou a ser predominante, com exceção da Unesp-Araçatuba. O Conselho Federal de Odontologia informou que dos 163.630 cirurgiões-dentistas inscritos nos Conselhos Regionais de Odontologia, 79.062 (48,32%) eram do sexo masculino e 84.568 (51,68%) eram do sexo feminino. Com relação aos alunos de odontologia, as mulheres representavam 64,2% dos graduandos, enquanto os homens formavam 35,8%. Dados atuais serão obtidos com a pesquisa “Perfil do cirurgião dentista, perspectivas atuais e tendências”, a ser lançada pelo Ministério da Saúde em breve.
Toquefeminino
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