Elas têm fama e poder, mas nem todo mundo reconhece seus méritos.
Veja os tipos de estigmas que mais perturbam as mulheres que "chegaram
lá"
Coração gelado
Meryl
Streep, que interpretou Miranda Priestly no filme "O Diabo Veste
Prada", era a personificação da frieza. Uma mulher mais "dura" em cargos
de chefia deixa todo mundo com a pulga atrás da orelha...
I
Perua
Primeira
mulher a ocupar o cargo de vice-presidente do Senado Federal, Marta
Suplicy é psicóloga, já foi apresentadora de TV e prefeita da cidade de
São Paulo. A despeito de tudo isso, é precedida pela fama de perua. As
línguas mais afiadas criticam sua vaidade e preocupação estética.
Desleixada
Dilma
é a primeira presidenta brasileira e tem uma tragetória política
controversa, em especial por conta de seu envolvimento com o movimentos
armados na luta contra a ditadura. De toda forma, as críticas mais
frequentes que recebe são relativas a sua despreocupação com assuntos
como moda e estética.
Não chegou lá por talento
Patrícia
Poeta é graduada em Jornalismo e pós-graduada em Cinema, já foi
correspondente da Rede Globo em Nova Iorque, apresentadora do Fantástico
e é âncora do Jornal Nacional. Casada com o diretor da Globo
Internacional, é frequentemente apontada como uma pessoa que não
conquistou tudo isso por si só.
Enérgica demais
A
primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, sofreu críticas por ser "muito
enérgica". Enquanto a "brabeza" um homem costuma ser considerada um
ponto forte, em mulheres é vista como um comportamento excessivamente
agressivo.
Emotiva demais
A
secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton foi ridicularizada
por derramar lágrimas em plena campanha eleitoral. Por causa do
ocorrido, a imprensa local alimentou ainda mais o estereótipo de que
mulheres são "demasiadamente emotivas" para esse tipo de cargo.
Masculinizada
Christine
Lagarde, chefe do FMI, disse à Forbes que odeia o estereótipo de que
mulheres poderosas necessariamente precisam se vestir com roupas
similares às dos empresários
Não entende do assunto
Patrícia
é ex-nadadora e presidente do Clube de Regatas do Flamengo. Foi 28
vezes campeã brasileira, superou 29 recordes sul-americanos e teve três
mandatos na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O estigma que mais
rebate é o de ser mulher e estar em uma posição historicamente
masculina.
Solteirona para sempre
Primeira
juíza hispano-americana a chegar à Suprema Corte dos EUA, Sonia
Sotomayor nunca se casou. Ao contrário de solteiros poderosos, solteiras
em cargos de liderança são muitas vezes taxadas como mulheres que não
cuidaram da vida pessoal - futuras senhoras que criarão uma porção de
gatos, já que "não conseguiam encontrar um homem para chamar de seu".
Megera
Glenn
Close interpreta uma chefe temperamental na série "Damages",
alimentando o estereótipo de que boa parte das mulheres poderosas são
insensíveis e calculistas.
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