As
distorções cognitivas, presentes principalmente nos transtornos
(psiquiátricos, psicológicos etc.) são maneiras que a nossa mente
arranja, convencendo-nos de algo que não é realmente verdade.
Estes
pensamentos imprecisos são normalmente utilizados para reforçar o
pensamento e/ou emoções negativas, dizendo-nos coisas (nosso diálogo
interno) que parecem racionais e precisas, mas na verdade só servem para
fazer-nos sentir mal acerca de nós mesmos.
Foi o psicólogo Aaron Beck que popularizou as distorções cognitivas.
São elas:
Filtragem ou Visão em Túnel
Focamo
os detalhes negativos e os aumentamos, enquanto filtramos todos os
aspectos positivos de uma situação. A visão da realidade torna-se
distorcida.
Pensamento polarizado (tudo ou nada)
As
coisas são “preto ou branco”. Não há meio termo. Você coloca as pessoas
ou situações em categorias (ou desta ou daquela), sem tons de cinza.
Leitura mental
Você
acha que sabe o que os outros estão pensando, falhando assim ao
considerar outras possibilidades mais prováveis. Exemplo: “Ele está
pensando que eu não sei nada sobre esse projeto.”
Supergeneralização
Chegamos
a uma conclusão geral baseada num único incidente ou elemento de prova.
Se algo de ruim acontece uma vez, esperamos que aconteça mais vezes.
Tirar conclusões precipitadas
Sem
que as pessoas nos informem, nós julgamos saber o que elas estão
sentindo e porque agem de determinada forma e quais as razões que
suportam isso. Mais especificamente, somos capazes de determinar como as
pessoas estão se sentindo em relação a nós.
Catastrofização
Esperamos
que a catástrofe aconteça, independentemente da razão. Ouvimos falar de
um problema e usamos a questão do tipo: “E se…” (ex.: “E se a tragédia
acontecer?”E se isso acontece comigo? “).
Magnificação ou minimização
Uma
pessoa pode exagerar a importância de eventos insignificantes (como o
seu erro, ou o desempenho de alguém). Ou pode negligenciar/reduzir de
forma inadequada a magnitude dos eventos significativos, até que pareçam
muito pequenos (por exemplo, as qualidades desejadas de uma pessoa ou
as imperfeições de alguém).
Personalização
Pensamos
que tudo o que as pessoas fazem ou dizem está relacionado a nós. E
vê-se como a causa de alguns eventos externos indesejáveis dos quais não
é responsável. Exemplo: “O encanador foi rude comigo porque eu fiz algo
errado.”
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