O primeiro dia de retomada nas negociações entre servidores federais
em greve e o governo terminou sem acordos. O primeiro encontro
aconteceu, na manhã desta terça-feira, 14, entre representantes do
governo e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
(Condsef). Nenhum acordo foi feito. Ambas as partes tentam retomar a
discussão na próxima sexta-feira, 17.
Após a reunião da manhã, o secretário de relações do trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, afirmou que o governo não faria propostas de reajustes por ainda não saber o espaço fiscal no orçamento do ano que vem. Inconformados, servidores grevistas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ocuparam o prédio do Planejamento. Com isso, as demais reuniões marcadas para a tarde desta terça-feira foram canceladas.
Além do Incra, foram suspensas as reuniões com representantes da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A abertura da mesa de negociações com servidores da Polícia Federal, saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevista para esta quarta-feira, 15, também ficou comprometida. Ainda não há previsão do ministério para o reagendamento das reuniões.
O movimento grevista
Iniciados em julho, os protestos e as paralisações de servidores de órgãos públicos federais cresceram no mês de agosto. Pelo menos 25 categorias estão em greve, tendo o aumento salarial como uma das principais reinvindicações. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o movimento atinge 28 órgãos, com 370 mil servidores sem trabalhar. O número, no entanto, é contestado pelo governo.
Estão em greve servidores da Polícia Federal, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, entre outros. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) informou que dez agências reguladoras aderiram ao movimento.
O Ministério do Planejamento declarou que está analisando qual o "espaço orçamentário" para negociar com as categorias. O governo tem até o dia 31 de agosto para enviar o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional. O texto deve conter a previsão de gastos para 2013.
No dia 25 de julho, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto para permitir a continuidade dos serviços em áreas consideradas delicadas. O texto prevê que ministros que comandam setores em greve possam diminuir a burocracia para dar agilidade a alguns processos, além de fechar parcerias com Estados e municípios para substituir os funcionários parados.
Após a reunião da manhã, o secretário de relações do trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, afirmou que o governo não faria propostas de reajustes por ainda não saber o espaço fiscal no orçamento do ano que vem. Inconformados, servidores grevistas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ocuparam o prédio do Planejamento. Com isso, as demais reuniões marcadas para a tarde desta terça-feira foram canceladas.
Além do Incra, foram suspensas as reuniões com representantes da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A abertura da mesa de negociações com servidores da Polícia Federal, saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevista para esta quarta-feira, 15, também ficou comprometida. Ainda não há previsão do ministério para o reagendamento das reuniões.
O movimento grevista
Iniciados em julho, os protestos e as paralisações de servidores de órgãos públicos federais cresceram no mês de agosto. Pelo menos 25 categorias estão em greve, tendo o aumento salarial como uma das principais reinvindicações. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o movimento atinge 28 órgãos, com 370 mil servidores sem trabalhar. O número, no entanto, é contestado pelo governo.
Estão em greve servidores da Polícia Federal, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, entre outros. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) informou que dez agências reguladoras aderiram ao movimento.
O Ministério do Planejamento declarou que está analisando qual o "espaço orçamentário" para negociar com as categorias. O governo tem até o dia 31 de agosto para enviar o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional. O texto deve conter a previsão de gastos para 2013.
No dia 25 de julho, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto para permitir a continuidade dos serviços em áreas consideradas delicadas. O texto prevê que ministros que comandam setores em greve possam diminuir a burocracia para dar agilidade a alguns processos, além de fechar parcerias com Estados e municípios para substituir os funcionários parados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário