Incômodo causado por prisão de ventre afeta vida sexual de mulheres e parceiros
Rio -
A famosa desculpa da dor de cabeça pode, na verdade, ter outra origem.
Boa parte das brasileiras não faz sexo quando está com prisão de ventre.
A constatação é de pesquisa da Federação Brasileira de
Gastroenterologia, que entrevistou 3.500 mulheres em 10 estados e traçou
mapa
sobre a saúde intestinal delas.Os resultados revelaram que 57% das
entrevistadas não fazem sexo quando estão muitos dias sem ir ao
banheiro.
“Isso recai na saúde psicológica dela, que influencia uma série de
momentos, como o sexo”, argumenta o engenheiro de alimentos Guilherme
Rodrigues, que participou da pesquisa.
O estudo mostra também que a prisão de ventre deixa mulheres com mau humor, inchadas e menos confiantes, o que seria determinante para evitar o momento íntimo. “Elas rejeitam diretamente o sexo nesses momentos porque os sintomas da prisão de ventre causam desconforto. Até dor”, aponta Rodrigues.
O sistema excretor, ainda por cima, é fundamental para manter o equilíbrio do organismo. É no intestino que se originam 80% da serotonina do organismo, neurotransmissor diretamente ligado à sensação de prazer e bem-estar.
Cansada e sem foco
“Essa parte do corpo (intestino) possui cerca de 100 milhões de neurônios diretamente conectados com o cérebro. Por isso, sua relação direta com o bem-estar”, explica o médico José Galvão Alves, presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
A pesquisa revela ainda que o mau funcionamento do intestino influencia no humor de 69% das entrevistadas e causa outros desconfortos, como cansaço e perda de concentração, para 50%. Para piorar, 72% dos problemas costumam prevalecer durante toda a semana, principalmente devido à dificuldade no uso do banheiro fora de casa.
Para o pesquisador Guilherme Rodrigues, a dificuldade do brasileiro em lidar com o assunto deixa as mulheres mais reprimidas. “Desde criança, a mulher é induzida a achar que evacuar é feio e sujo. Isso já altera sua percepção sobre esse assunto, tornando-o algo não agradável de ser discutido entre as pessoas e até com o médico”, analisa o especialista.
A estudante Michelly Rosa Ferreira, de 22 anos, conta que os sintomas do intestino preguiçoso mudam seu comportamento. “Fico de mau humor e inchada. O clima vai por água abaixo”, diz.
Segundo especialistas, algumas dicas podem amenizar os efeitos da prisão de ventre. Grande parte dos truques está ligado a hábitos de alimentação. Confira:
- comer frutas (principalmente mamão), iogurtes e alimentos com fibras, como vegetais (aspargo, couve, repolho e cenoura), legumes, sementes e integrais.
- ingerir a maior quantidade que conseguir de água em jejum.
- tomar pelo menos três litros de líquidos adequados por dia (água, sucos, sopas e chás) .
- adicionar azeite nas refeições, pois ele ajuda a lubrificar as paredes do intestino.
- fazer exercícios abdominais regularmente.
- diminuir o consumo de massas.
‘Fico de mau humor e inchada. O clima vai por água abaixo’, diz Michelly Rosa | Foto: João Laet / Agência O Dia
O estudo mostra também que a prisão de ventre deixa mulheres com mau humor, inchadas e menos confiantes, o que seria determinante para evitar o momento íntimo. “Elas rejeitam diretamente o sexo nesses momentos porque os sintomas da prisão de ventre causam desconforto. Até dor”, aponta Rodrigues.
O sistema excretor, ainda por cima, é fundamental para manter o equilíbrio do organismo. É no intestino que se originam 80% da serotonina do organismo, neurotransmissor diretamente ligado à sensação de prazer e bem-estar.
Cansada e sem foco
“Essa parte do corpo (intestino) possui cerca de 100 milhões de neurônios diretamente conectados com o cérebro. Por isso, sua relação direta com o bem-estar”, explica o médico José Galvão Alves, presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
A pesquisa revela ainda que o mau funcionamento do intestino influencia no humor de 69% das entrevistadas e causa outros desconfortos, como cansaço e perda de concentração, para 50%. Para piorar, 72% dos problemas costumam prevalecer durante toda a semana, principalmente devido à dificuldade no uso do banheiro fora de casa.
Para o pesquisador Guilherme Rodrigues, a dificuldade do brasileiro em lidar com o assunto deixa as mulheres mais reprimidas. “Desde criança, a mulher é induzida a achar que evacuar é feio e sujo. Isso já altera sua percepção sobre esse assunto, tornando-o algo não agradável de ser discutido entre as pessoas e até com o médico”, analisa o especialista.
A estudante Michelly Rosa Ferreira, de 22 anos, conta que os sintomas do intestino preguiçoso mudam seu comportamento. “Fico de mau humor e inchada. O clima vai por água abaixo”, diz.
Segundo especialistas, algumas dicas podem amenizar os efeitos da prisão de ventre. Grande parte dos truques está ligado a hábitos de alimentação. Confira:
- comer frutas (principalmente mamão), iogurtes e alimentos com fibras, como vegetais (aspargo, couve, repolho e cenoura), legumes, sementes e integrais.
- ingerir a maior quantidade que conseguir de água em jejum.
- tomar pelo menos três litros de líquidos adequados por dia (água, sucos, sopas e chás) .
- adicionar azeite nas refeições, pois ele ajuda a lubrificar as paredes do intestino.
- fazer exercícios abdominais regularmente.
- diminuir o consumo de massas.
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