Rio -
Dois tratamentos pioneiros
chamaram a atenção da comunidade científica internacional ontem. A
inglesa Rosie Davies, 5 anos, e a americana Emma Whitehead, 7, tinham
grande risco de vida, mas graças a terapias experimentais, as crianças
foram salvas e estão saudáveis.
A menina inglesa nasceu com um problema raro chamado disgenesia vertebral segmentar. Por causa da condição, Rosie não tinha cinco ossos que deveriam fazer parte da sua coluna vertebral, deixando um espaço vazio de dez centímetros.
A doença fazia com que o peso do seu corpo não tivesse apoio, impedia que ela movesse as pernas corretamente e estava comprimindo seus órgãos internos. Segundo a família, a menina era “basicamente uma bomba-relógio”.
Para tratar o problema, os médicos amputaram as pernas de Rosie do joelho para baixo. Um pedaço do osso de cada membro foi retirado para cobrir o espaço que faltava. Duas varetas de metal foram então aparafusadas à parte superior de sua espinha e aos quadris para prover um suporte adicional. A operação durou 13 horas.
Depois da cirurgia, a expectativa de vida de Rosie passou a ser a de uma criança normal. Além disso, os médicos afirmaram ter percebido sinais de que a menina está voltando a sentir as pernas, o que significa que ela poderá um dia andar com próteses.
Já a americana Emma sofria desde 2010 com leucemia linfoblástica, doença que causa a produção de glóbulos brancos imaturos. Com o mal se agravando e o estado de saúde da menina cada vez pior, os pais dela resolveram apostar num tratamento experimental que usa o vírus HIV deficiente, causador da Aids, para combater o câncer.
Os médicos usaram o vírus para programar o sistema imunológico para combater as células cancerosas. Eles retiraram células T, que combatem objetos invasores, do corpo de Emma, e inseriram o vírus nelas. Quando recolocaram-nas, elas voltaram a atacar as células B, que causam a leucemia. Depois do tratamento, a doença desapareceu.
A menina inglesa nasceu com um problema raro chamado disgenesia vertebral segmentar. Por causa da condição, Rosie não tinha cinco ossos que deveriam fazer parte da sua coluna vertebral, deixando um espaço vazio de dez centímetros.
Emma (E), 7 anos, e Rosie, 5, foram salvas com tratamentos ousados | Foto: Reprodução Internet
A doença fazia com que o peso do seu corpo não tivesse apoio, impedia que ela movesse as pernas corretamente e estava comprimindo seus órgãos internos. Segundo a família, a menina era “basicamente uma bomba-relógio”.
Para tratar o problema, os médicos amputaram as pernas de Rosie do joelho para baixo. Um pedaço do osso de cada membro foi retirado para cobrir o espaço que faltava. Duas varetas de metal foram então aparafusadas à parte superior de sua espinha e aos quadris para prover um suporte adicional. A operação durou 13 horas.
Depois da cirurgia, a expectativa de vida de Rosie passou a ser a de uma criança normal. Além disso, os médicos afirmaram ter percebido sinais de que a menina está voltando a sentir as pernas, o que significa que ela poderá um dia andar com próteses.
Já a americana Emma sofria desde 2010 com leucemia linfoblástica, doença que causa a produção de glóbulos brancos imaturos. Com o mal se agravando e o estado de saúde da menina cada vez pior, os pais dela resolveram apostar num tratamento experimental que usa o vírus HIV deficiente, causador da Aids, para combater o câncer.
Os médicos usaram o vírus para programar o sistema imunológico para combater as células cancerosas. Eles retiraram células T, que combatem objetos invasores, do corpo de Emma, e inseriram o vírus nelas. Quando recolocaram-nas, elas voltaram a atacar as células B, que causam a leucemia. Depois do tratamento, a doença desapareceu.
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