8.25.2013

Ex-advogado tatua mapa-múndi nas costas e colore países que conhece

Americano de 59 anos fez seu primeiro passaporte apenas em 2006.
Ele abandonou o emprego e já viajou para 65 países.

Flávia Mantovani Do G1, em São Paulo

Bill Passman mostra a tatuagem de mapa-múndi em suas costas (Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)Bill Passman mostra a tatuagem de mapa-múndi em suas costas (Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)
Até 2006, o americano Bill Passman, de 59 anos, nunca tinha tido um passaporte. Após acordar um dia e se perguntar o que havia acontecido com seu sonho de juventude de viajar muito, ele resolveu largar o emprego de advogado e começou a rodar o mundo.
Bill Passman na Antártica (Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)Bill Passman na Antártica
(Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)
A prova da mudança de estilo de vida de Bill está em sua própria pele. Ele fez uma tatuagem com o contorno do mapa-múndi nas costas, e cada novo país visitado é preenchido. O desenho está cada vez mais colorido: são 65 países até hoje.
Sua primeira viagem foi à Tanzânia, para subir o Kilimanjaro. “Enfrentei os 5.895 metros de subida, e não foi fácil, especialmente para alguém vindo da Louisiana, onde não há montanhas”, contou Bill ao G1.
Depois disso ele se demitiu do trabalho e, desde então, vem viajando pelo globo, e colorindo suas costas. Afirma que aprendeu a “mochilar” e, em 2011, lançou um livro com dicas para viajar barato.
Rússia
Bill conta que esteve no Brasil em 2011 e visitou as cataratas do Iguaçu, Paraty, Rio de Janeiro, Natal e Manaus. Também fez um passeio de barco de oito dias pela Amazônia.
A tatuagem quando Bill ainda não tinha viajado (Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)A tatuagem quando Bill ainda não tinha viajado
(Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)
Nesta segunda-feira (26), ele parte para a Dinamarca e em seguida para a Rússia. Ele decidiu enfrentar o preenchimento do maior país do mundo com um pouco de antecedência, na semana passada.
“Aproveitei que eu tinha tempo e já havia comprado as passagens”, conta. O trabalho durou duas horas, mais 40 minutos de retoques posteriores.
Ele faz questão de dizer que a tatuagem é uma confirmação de sua paixão por viajar, mas não define seus destinos. “Não é meu plano visitar os países apenas para colorir minha tatuagem. Tanto que estive na Guatemala mais de 20 vezes, simplesmente porque eu gosto de lá”, diz.
Mas Bill gosta tanto de “conhecer lugares, pessoas e culturas” que seu tatuador deve continuar bastante ocupado.  “Vejo muitas cores na minha tatuagem no futuro.”
Bill Passman (à esq.) sobrevoando o Rio de Janeiro, em viagem ao Brasil (Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)Bill (à esq.) sobrevoando o Rio de Janeiro, em viagem ao Brasil (Foto: Arquivo pessoal/Bill Passman)

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