Eva Joyce tinha a síndrome de Peters, que embaça as córneas.
'Assim que ligamos as luzes natalinas, seus olhos se iluminaram', diz o pai.
O globo
Uma menina inglesa recebeu transplante de córnea no primeiro mês de vida e passou a enxergar às vésperas do Natal. Eva Joyce, da pequena cidade de Winterton, no norte do país, nasceu com a síndrome de Peters, um problema congênito que embaça a córnea, a camada externa do olho, por onde a luz entra.
Assim que a menina nasceu, os pais perceberam que havia algo estranho em seus olhos. “Não sabíamos a gravidade, mas foi só na semana seguinte, quando fomos a um hospital em Sheffield, que exames nos olhos dela mostraram que ela não tinha visão nenhuma. Era completamente cega”, contou a mãe Harriet.
Os pais levaram a menina a um hospital ainda mais especializado, em Birmingham, onde os médicos sugeriram o transplante de córnea. Com apenas duas semanas e meia de vida, ela passou por uma cirurgia de três horas para receber a córnea no olho direito. Dez dias depois, o mesmo procedimento foi feito no olho esquerdo.
Nas seis semanas seguintes, foi preciso pingar colírio de hora em hora no olho da bebê, e ela ainda tinha que tomar remédios para evitar que seu corpo rejeitasse o tecido doado.
Aos quatro meses de idade, ela foi liberada para passar o Natal em casa, com os pais e a irmã Jessica, de três anos. “Assim que ligamos as luzes natalinas, seus olhos se iluminaram”, disse o pai Matthew.
Quinzenalmente, a família ainda precisa percorrer os 370 km entre Winterton e Birmingham para acompanhar o desenvolvimento das córneas. O monitoramento deverá ser feito regularmente até que Eva complete 16 anos.
Assim que a menina nasceu, os pais perceberam que havia algo estranho em seus olhos. “Não sabíamos a gravidade, mas foi só na semana seguinte, quando fomos a um hospital em Sheffield, que exames nos olhos dela mostraram que ela não tinha visão nenhuma. Era completamente cega”, contou a mãe Harriet.
A pequena Eva Joyce nasceu cega e hoje enxerga devido a um transplante de córnea (Foto: Caters News)
“Ficamos devastados. Nas 24 horas seguintes, achamos que ela nunca poderia enxergar. Era um caso tão raro que nos disseram que nada poderia ser feito”, prosseguiu a mãe.Os pais levaram a menina a um hospital ainda mais especializado, em Birmingham, onde os médicos sugeriram o transplante de córnea. Com apenas duas semanas e meia de vida, ela passou por uma cirurgia de três horas para receber a córnea no olho direito. Dez dias depois, o mesmo procedimento foi feito no olho esquerdo.
Nas seis semanas seguintes, foi preciso pingar colírio de hora em hora no olho da bebê, e ela ainda tinha que tomar remédios para evitar que seu corpo rejeitasse o tecido doado.
Aos quatro meses de idade, ela foi liberada para passar o Natal em casa, com os pais e a irmã Jessica, de três anos. “Assim que ligamos as luzes natalinas, seus olhos se iluminaram”, disse o pai Matthew.
Quinzenalmente, a família ainda precisa percorrer os 370 km entre Winterton e Birmingham para acompanhar o desenvolvimento das córneas. O monitoramento deverá ser feito regularmente até que Eva complete 16 anos.
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