Para as autoridades de Cingapura, cidade-estado no Sudoeste da Ásia que
se tornou referência mundial em transporte, acompanhar o trânsito
em tempo real é tarde demais. A cidade usa câmeras, sensores nas ruas e
as antenas de GPS dos carros, para prever um congestionamento minutos
antes de ele ocorrer. Ao identificar o risco de sobrecarga numa avenida,
o departamento de tráfego varia os tempos de abertura dos sinais de
trânsito e sugere desvios, em painéis eletrônicos. Os motoristas são
incentivados a cooperar da maneira mais objetiva: com o bolso. Pagam
mais caro, pelo pedágio urbano, quando o trânsito para. Cingapura não
tem mais como abrir ruas e avenidas, diz o governo. O asfalto já tomou
12% do território, quase tanto quanto a habitação (14%). Hoje, os 5,4
milhões de habitantes usam transporte público em 63% de suas viagens.
Deverão usar 75% das vezes até 2030, de acordo com o plano de transporte
de Cingapura, um documento atualizado a cada cinco anos, com um
cronograma de realizações para os 20 anos seguintes. Para o governo
local, informar intervenções importantes na vida das pessoas com alguns
dias de antecedência é tarde demais.
Para tirar você do trânsitoComo empresas e escolas podem ajudar a desafogar o tráfego
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