Você aumentou a renda mensal e está pensando em investir na sua saúde? Os seguros são serviços fáceis de contratar, mas você precisa entender algumas regras antes de assinar qualquer contrato.
O que existe no mercado
Você vai encontrar cinco possibilidades de cobertura. Sempre olhe na proposta da seguradora quais planos correspondem a quais valores apresentados. Conheça as opções:
Ambulatorial
Hospitalar (com ou sem obstetrícia)
Referência
Odontológico
Essa classificação define os serviços aos quais você tem direito, como consultas, exames e tratamentos, além de acomodação e internação. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) garante um atendimento mínimo conforme o tipo do seu plano. Você pode checar esta relação aqui.
Duas formas de contratação
As regras de utilização também mudam se você escolher um plano individual/familiar ou um coletivo. Veja o que cada opção significa:
Individual ou familiar
O que é importante saber: você pagará um valor mensal mesmo que não utilize os serviços todo mês. Então, se você tem alguma doença crônica e precisa de médicos com frequência, esta modalidade pode ser a ideal. Saiba também que os planos individuais passam sempre por descredenciamento de médicos e hospitais, então, fique de olho nisso.
Coletivo
O que é importante saber: quando você contrata esse serviço por conta própria, você paga mensalidades menores, mas consultas, atendimentos e exames são cobrados. Ou seja, se você vai ao médico poucas vezes por ano, essa escolha pesa menos no seu bolso. Caso escolha este plano, pergunte sobre valores dos serviços antes de assinar qualquer papel. Os reajustes anuais podem ser maiores do que no plano individual porque não seguem o aumento que a ANS determina.
4 dicas na hora de escolher o seu plano
Agora que você já conhece as principais opções do mercado, veja só quais cuidados precisa ter no momento de fechar o seguro e assinar o contrato:
1. Confirme a seriedade da operadora
Quando fizer as cotações, consulte se a empresa que faz a venda é confiável. Basta saber o registro que ela tem na ANS, o nome e o CNPJ. Então, verifique os dados da operadora aqui.
2. Pergunte sobre os períodos de carência
Quando você contrata o plano, normalmente precisa esperar antes de usar todos os serviços – e isso chama carência. Por lei, você deve esperar até 24 horas para usar o plano nos casos de emergência e talvez encontre um prazo máximo de seis meses para consultas, internações e cirurgias. Sempre pergunte sobre a carência antes de selecionar o produto. Clique aqui para saber mais.
3. Informe-se sobre a cobertura do plano
Peça uma relação dos hospitais que você pode utilizar e pergunte se existe uma central de atendimento que ajuda você a encontrar clínicas próximas a sua casa. Muitas empresas não entregam o manual impresso com a abrangência do plano, mas oferecem esse serviço online ou por telefone.
4. Seja sincero sobre seu estado de saúde
No momento de assinar o contrato, a empresa pergunta se você faz algum tratamento constante para qualquer doença. Diga sempre a verdade, pois o período de carência pode mudar – sem contar que você corre o risco de perder o plano se a mentira for descoberta.
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