A presidenta Dilma Rousseff mostrou mais uma vez que a nossa
diplomacia e a nossa política externa estão a anos-luz do verificado na
era tucana – como bem registrava aqui o ex-ministro José Dirceu. É uma
política muito mais efetiva, longe da subserviência.
Dilma participou ontem da Cúpula Brasil-União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica. Na conversa com a imprensa depois, ela criticou a contestação pela Europa na Organização Mundial do Comércio de programas essenciais para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira, como o da Zona Franca de Manaus e o Inovar Auto.
“Assinalei ao lado europeu minha surpresa de que a Europa – região tão comprometida com questões ambientais – conteste uma produção ambientalmente limpa, que gera emprego e renda, e é instrumento fundamental para conservar a floresta amazônica. Iniciativas como a Zona Franca de Manaus contribuem para evitar o desmatamento e a consequente emissão de gases de efeito estufa”, afirmou a presidenta.
“Estranhamos a contestação, mesmo sabendo que é uma consulta prévia, de programas que são essenciais ao desenvolvimento sustentável da economia brasileira”, acrescentou.
De fato, como dizia aqui Dirceu, os europeus adoram dois pesos e duas medidas. Adotam o que podem para proteger sua indústria e sua economia, mas caem matando quando algum outro país faz o mesmo, acusando de pior protecionismo do mundo. E pior: a nossa mídia e a nossa oposição ficam sempre do lado dos europeus.
Mercosul
De qualquer maneira, Dilma ressaltou que o episódio envolvendo a contestação europeia não vai ter impacto na negociação com o Mercosul.
A presidenta reafirmou que vai se empenhar para levar adiante as negociações para a conclusão do acordo de associação entre os dois blocos. “Reafirmei meu empenho de levar adiante também a conclusão, como já disse, do Acordo de Associação entre Mercosul e União Europeia. Nossa expectativa é que com a reunião técnica, prevista para 21 de março, nós a partir daí possamos fixar a data para a troca de ofertas.”
“O Mercosul está fazendo um grande esforço para consolidar sua oferta. Tenho certeza que houve uma grande evolução, tenho certeza que o lado europeu vai fazer o mesmo e será uma grande contribuição que vamos dar para a recuperação econômica dos países do mundo, em especial de regiões importantes como é o caso do Mercosul e da União Europeia”, afirmou Dilma.
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma participou ontem da Cúpula Brasil-União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica. Na conversa com a imprensa depois, ela criticou a contestação pela Europa na Organização Mundial do Comércio de programas essenciais para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira, como o da Zona Franca de Manaus e o Inovar Auto.
“Assinalei ao lado europeu minha surpresa de que a Europa – região tão comprometida com questões ambientais – conteste uma produção ambientalmente limpa, que gera emprego e renda, e é instrumento fundamental para conservar a floresta amazônica. Iniciativas como a Zona Franca de Manaus contribuem para evitar o desmatamento e a consequente emissão de gases de efeito estufa”, afirmou a presidenta.
“Estranhamos a contestação, mesmo sabendo que é uma consulta prévia, de programas que são essenciais ao desenvolvimento sustentável da economia brasileira”, acrescentou.
De fato, como dizia aqui Dirceu, os europeus adoram dois pesos e duas medidas. Adotam o que podem para proteger sua indústria e sua economia, mas caem matando quando algum outro país faz o mesmo, acusando de pior protecionismo do mundo. E pior: a nossa mídia e a nossa oposição ficam sempre do lado dos europeus.
Mercosul
De qualquer maneira, Dilma ressaltou que o episódio envolvendo a contestação europeia não vai ter impacto na negociação com o Mercosul.
A presidenta reafirmou que vai se empenhar para levar adiante as negociações para a conclusão do acordo de associação entre os dois blocos. “Reafirmei meu empenho de levar adiante também a conclusão, como já disse, do Acordo de Associação entre Mercosul e União Europeia. Nossa expectativa é que com a reunião técnica, prevista para 21 de março, nós a partir daí possamos fixar a data para a troca de ofertas.”
“O Mercosul está fazendo um grande esforço para consolidar sua oferta. Tenho certeza que houve uma grande evolução, tenho certeza que o lado europeu vai fazer o mesmo e será uma grande contribuição que vamos dar para a recuperação econômica dos países do mundo, em especial de regiões importantes como é o caso do Mercosul e da União Europeia”, afirmou Dilma.
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
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