Acúmulo de queratina e sebo nos folículos da pele causa o problema.
Tratamento vai de cremes a um remédio chamado isotretinoína.
Poucas coisas incomodam mais a autoestima que uma acne. A espinha pode
até ser pequena, mas, para quem sente na pele, ela parece muito maior.
Isso cria uma série de problemas para essa pessoa, e pode afetá-la nas
amizades, no trabalho ou na escola.
O Bem Estar desta segunda-feira (24) revelou o que está por trás das acnes. Os convidados do dia foram a dermatologista Sabrina Alessi e o endocrinologista Alfredo Halpern, que é consultor do programa.
Tendência pessoal
A tendência ao surgimento das espinhas varia de pessoa para pessoa. Cada um possui um tipo de pele, e aqueles que têm pele mais oleosa tendem a ter mais acne.
O que caracteriza a pele oleosa é a produção excessiva de queratina e de sebo. Esse material se acumula nos folículos da pele, o que leva ao surgimento das acnes.
Alimentação
Uma alimentação muito calórica também pode favorecer essa produção excessiva de óleo na pele. Por isso, uma dieta mais leve e balanceada pode ajudar na prevenção – embora não seja garantida de que as espinhas vão desaparecer.
Apesar disso, não há nenhuma evidência científica de que um produto específico tenha influência direta sobre o surgimento das espinhas – nem mesmo chocolate e amendoim, tão comumente citados.
Doenças por trás
A desregulação dos hormônios no corpo também pode levar ao excesso de óleo na pele – e, portanto, à formação de acnes. Por isso, é tão comum que as mulheres, sobretudo as mais novas, tenham mais espinhas quando estão perto de menstruar.
A síndrome do ovário policístico, que altera o ciclo menstrual, pode causar a quantidade de espinhas das meninas. Nesse caso, a pílula anticoncepcional – sob orientação do ginecologista – pode regular o ciclo e, por tabela, ajudar no tratamento das espinhas.
Vários graus
As acnes têm quatro graus de evolução, da mais branda para a mais grave:
- grau 1: cravos
- grau 2: inflamadas (pápulas)
- grau 3: pústulas
- grau 4: pústulas, nódulos (chegam a causar febre)
Os casos menos graves podem ser tratados com limpeza de pele – em que uma esteticista remove espinhas e cravos de uma forma que evita inflamações – ou com cosméticos. Existem ainda vários tipos de cremes dermatológicos, cada um indicado para um caso específico.
Em casos graves, em que as bactérias causam inflamações na pele, pode ser indicado o uso de antibióticos.
Em último caso, o dermatologista pode receitar a isotretinoína, que reduz a oleosidade da pele e acaba com as espinhas. Apesar de mais eficaz, o medicamento só é recomendado em casos mais graves, porque pode provocar aumento de colesterol. O tratamento leva meses e deve ser acompanhado de perto por um médico, que faz a análise clínica e de exames laboratoriais do paciente.
O Bem Estar desta segunda-feira (24) revelou o que está por trás das acnes. Os convidados do dia foram a dermatologista Sabrina Alessi e o endocrinologista Alfredo Halpern, que é consultor do programa.
Tendência pessoal
A tendência ao surgimento das espinhas varia de pessoa para pessoa. Cada um possui um tipo de pele, e aqueles que têm pele mais oleosa tendem a ter mais acne.
O que caracteriza a pele oleosa é a produção excessiva de queratina e de sebo. Esse material se acumula nos folículos da pele, o que leva ao surgimento das acnes.
Alimentação
Uma alimentação muito calórica também pode favorecer essa produção excessiva de óleo na pele. Por isso, uma dieta mais leve e balanceada pode ajudar na prevenção – embora não seja garantida de que as espinhas vão desaparecer.
Apesar disso, não há nenhuma evidência científica de que um produto específico tenha influência direta sobre o surgimento das espinhas – nem mesmo chocolate e amendoim, tão comumente citados.
Doenças por trás
A desregulação dos hormônios no corpo também pode levar ao excesso de óleo na pele – e, portanto, à formação de acnes. Por isso, é tão comum que as mulheres, sobretudo as mais novas, tenham mais espinhas quando estão perto de menstruar.
A síndrome do ovário policístico, que altera o ciclo menstrual, pode causar a quantidade de espinhas das meninas. Nesse caso, a pílula anticoncepcional – sob orientação do ginecologista – pode regular o ciclo e, por tabela, ajudar no tratamento das espinhas.
Vários graus
As acnes têm quatro graus de evolução, da mais branda para a mais grave:
- grau 1: cravos
- grau 2: inflamadas (pápulas)
- grau 3: pústulas
- grau 4: pústulas, nódulos (chegam a causar febre)
Os casos menos graves podem ser tratados com limpeza de pele – em que uma esteticista remove espinhas e cravos de uma forma que evita inflamações – ou com cosméticos. Existem ainda vários tipos de cremes dermatológicos, cada um indicado para um caso específico.
Em casos graves, em que as bactérias causam inflamações na pele, pode ser indicado o uso de antibióticos.
Em último caso, o dermatologista pode receitar a isotretinoína, que reduz a oleosidade da pele e acaba com as espinhas. Apesar de mais eficaz, o medicamento só é recomendado em casos mais graves, porque pode provocar aumento de colesterol. O tratamento leva meses e deve ser acompanhado de perto por um médico, que faz a análise clínica e de exames laboratoriais do paciente.
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