5.03.2014

Dilma convida líderes dos Brics para ver a final


Por Marcelo Ninio PEQUIM, CHINA, 15 de abril (Folhapress) - Se depender do governo brasileiro, além das estrelas em campo a final da Copa terá um time de peso também na tribuna de honra.
A presidente Dilma Rousseff decidiu convidar os chefes de Estado do grupo Brics (grupo de países emergentes que engloba além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a assistir à partida, marcada para 13 de julho.
Dois dias depois, em Fortaleza, ocorre a reunião de cúpula do grupo.
Na China, segundo a reportagem apurou, o convite foi enviado ontem por meio da embaixada do Brasil em Pequim ao presidente do país, Xi Jinping.
Fã declarado de futebol, Jinping já havia manifestado interesse em ir a um jogo da Copa quando o vice-presidente, Michel Temer, visitou a China, em novembro.
O desejo foi um dos motivos que levaram à mudança da cúpula dos Brics.
O anfitrião tem o direito de escolher a data e o Brasil havia proposto que o evento fosse realizado em março ou abril. Por influência da China, porém, ficou para julho.
Apesar da paixão do presidente chinês por futebol, não está confirmado que ele irá à final. A complexa logística exigida, sobretudo com a segurança, pode levar os chineses a desistir da ideia.
Além disso, há o medo de que Jinping sofra uma vaia da torcida no Maracanã, num indesejável constrangimento exibido para todo o planeta.
Para pessoas envolvidas na preparação da visita, entre os líderes dos Brics a presença mais provável na final da Copa é a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, por dois motivos: primeiro, a Rússia sediará a Copa de 2018. E, segundo, Putin não tem medo de vaia
Deputados
Ontem, Xi Jinping recebeu uma comitiva de seis parlamentares brasileiros, encabeçada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PT-RN).
Segundo pessoas presente ao encontro, a Copa do Mundo foi um dos assuntos da conversa e o presidente chinês afirmou que torcerá pelo Brasil.
Os deputados formalizaram o convite para que Xi faça um discurso no Congresso nacional durante sua visita de Estado ao Brasil, logo após a cúpula dos Brics.
A data prevista é 16 de julho, o que exigirá a convocação de sessão extraordinária, já que será no períodos do recesso parlamentar.  

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