5.01.2014

RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA


Saiba tudo sobre reconstrução mamária
Veja o que é possível e o que não é indicado nos casos de reconstrução mamária



Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em um levantamento realizado em 2010, só naquele ano, 12.705 mulheres brasileiras morreram de câncer de mama, o que é alarmante, porém, apesar dos dados assustadores, já existem inúmeras formas e técnicas avançadas que auxiliam na prevenção, no combate e na superação da doença. Para os especialistas, existem ações cotidianas que podem ajudar na prevenção do câncer de mama, conhecidas como “comportamento defensivo”. Esse comportamento inclui a mulher administrar com cuidado a sua sexualidade, evitando abusar de anticoncepcionais, de hormônios para reposição e manter consultas regulares com a ginecologista. 
Além disso, mulheres com mais de 50 anos, mesmo que não sintam nada de diferente em suas mamas, precisam fazer mamografia a cada dois anos. “E aquelas que têm parentes de primeiro grau que já tiveram a doença devem redobrar os cuidados”, alerta o cirurgião plástico Dr. Evando Lauritzen (SP).
Segundo o especialista, mulheres que são adeptas da atividade física, por pelo menos 50 minutos durante seis dias na semana, diminuem em até 30% as chances de desenvolver o câncer de mama. O cirurgião aponta que um dos principais erros que as mulheres cometem é o de esperar sentir dor para procurarem algum médico.
Nos casos extremos da doença, em que há a necessidade da retirada da mama, já existem soluções que podem ajudar na recuperação da autoestima da mulher, além de melhorar a aparência da região afetada e cada vez mais esses procedimentos contam com uma tecnologia avançada.
A reconstrução da mama é um procedimento físico e emocionalmente gratificante para a mulher que está passando por esse período tão difícil. Uma nova mama pode melhorar radicalmente sua autoestima, autoconfiança e qualidade de vida.
“É sempre bom destacar que, apesar da cirurgia dar uma mama relativamente natural, a mama reconstruída não será igual à que foi removida, assim como a sua sensibilidade não será a mesma e as cicatrizes, em alguns casos, ainda ficarão visíveis. Mas, de qualquer forma, esse é um método eficaz de ajudando processo de recuperação da paciente ”, comenta o especialista.
Para casos de mastectomia radical a reconstrução mamaria pode ser realizada com implantes anatômicos que são mais rígidos e se adequam com boa modelagem, para casos de mastectomias simples ou subcutaneas podem ser utilizados outros implantes convencionais. 
É importante ressaltar a importância da cirurgia plástica em todos os aspectos da reconstrução mamaria como também sua intervenção no momento em que não tenha riscos de recidivas do tumor extirpado, desde uma quadrantectomia, mastectomia subcutânea, mastectomia simples ou mastectomia radical.
Para entendermos melhor a mama é dividida em quatro partes ou quadrantes, quando tem um tumor pequeno e dependendo da natureza das células pode ser retirado só um quadrante (quadrantectomia), quando tem só probabilidades de tumor; que hoje modernamente tem exames de indicadores específicos pode ser feita retirada de todo tecido glandular preservando pele e complexo aréola – mamilar (mastectomia sub cutanea),quando se retira em bloco pele,glândula e músculo peitoral parcial ou total (mastectomia radical).
Estas intervenções podem ser acompanhadas de tratamentos complementares para erradicação dos tumores, como, a radioterapia e quimioterapia que vão ser realizadas por médicos especialistas. 
Cabe ao cirurgião plástico no tempo certo para reconstrução como também a técnica adequada para cada caso, usar próteses nos casos recomendáveis, como existem casos que o preenchimento pode se feito com enxertos de gordura para mastectomias mais simples ,ainda discutível, também com blocos de pele, gordura e musculo que serve pra suprimento sanguíneo na nova mama(reconstrução com retalho miocutaneo abdominal).
Nestes casos a paciente apresenta uma cicatriz abdominal semelhante à abdominoplastia. Consegue-se ainda, para reconstruir aréolas com tecido retirados da aréola contra lateral ou retirado da prega inguinal ou entroito vaginal.

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