- Projeto detalha funcionamento do transporte público nos jogos
- Linhas especiais de ônibus serão criadas para o evento
Luiz Ernesto Magalhães
RIO - A Prefeitura do Rio apresentou, na manhã desta sexta-feira, um
plano operacional que detalha como será o funcionamento da cidade, em
relação ao trânsito e aos transportes públicos, durante a Copa do Mundo.
A estrategia da operação se baseia na integração do transporte público,
principalmente, com as três estações de metrô existentes no entorno do
Maracanã, estádio que vai receber sete jogos durante o evento. As
estações São Francisco Xavier, Maracanã e São Cristóvão estarão
sinalizadas com as cores dos bilhetes (azul, amarelo, vermelho e verde)
que indicam o setor do estádio para onde o torcedor deverá se dirigir,
indicando qual a estação mais próxima.
O prefeito Eduardo Paes confirmou que o BRT Transcarioca terá um serviço expresso para atender a Copa do Mundo, com quatro estações: Alvorada (onde se integra com o Transoeste), Vicente de Carvalho, Fundão e Aeroporto Internacional Tom Jobim. O BRT, que faz parte do plano nacional de mobilidade urbana da Copa, ainda está em obras. Devido ao atraso nas obras não há mais como concluir as intervenções a tempo de operar todas as estações durante o evento. A previsão da prefeitura é inaugurar o corredor Barra-Aeroporto no início de junho. A data será combinada com o Palácio do Planalto para que a presidente Dilma Rousseff esteja presente.
— A operação de todo o BRT Transcarioca não ocorrerá na Copa. A implantação do sistema é complexa, envolvendo a eliminação de dezenas de linhas de ônibus. A previsão da Secretaria de Transportes é de que leve pelo menos três meses, mas acho que pode levar seis. Será lento e gradual porque altera a rotina de 450 mil pessoas — acrescentou Eduardo Paes.
A estimativa é que 58% dos deslocamentos até o Maracanã sejam feitos de metrô; 18% pela integração Metrô/BRT; 8% trens; 9% ônibus; 5% táxis; e 2% a pé.
O diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Diniz, explicou que linhas especiais de ônibus serão criadas para evento. Elas vão operar durante os meses de junho e julho, independente dos dias de jogos.
— Na Barra da Tijuca, os ônibus seguirão até o Terminal Alvorada, onde os passageiros embarcarão no BRT até a estação do metrô de Vicente de Carvalho. Quem desembarcar no Aeroporto Santos Dumont terá uma linha de ônibus até a estação da Cinelândia. No caso do desembarque no Tom Jobim, a integração com o BRT também será em Vicente de Carvalho — explicou Joaquim Diniz.
Ao contrário do que ocorreu na Copa das Confederações, não será permitido o acesso de vans e ônibus turísticos nas imediações do estádio. Os veículos fretados terão que estacionar na Ilha do Fundão, e de lá seguir de transporte público:
— Tem agência de viagem vendendo pacote dizendo que vai deixar o cliente na porta do estádio. Isso não vai acontecer porque não passará pelos pontos de bloqueio de trânsito. Estamos mantendo contato com as agências deixando isso bem claro. A Agência Nacional de Transportes Públicos e a Polícia Federal também estão ajudando nisso — disse Eduardo Paes.
O presidente da Rio Eventos, Leonardo Maciel, explicou que fora dos dias de jogos, a população deverá conviver com intervenções no trânsito para o deslocamento de delegações oficiais com batedores.
Mas por enquanto não estão previstos outros bloqueios. Até mesmo as áreas de lazer nos fins de semana devem ser mantidas. Não haverá restrições a celebrações de ruas relacionadas a Copa do Mundo.
As informações sobre o dia a dia do Rio na Copa estão reunidas num Manual de Procedimentos para a Copa do Mundo que pode ser consultado pelo público no site http://www.prefeiturarionacopa.com.br/.
O prefeito explicou que as informações são organizadas em forma de fichário, o que permite acréscimos ou alterações de planejamento conforme a necessidade. O esquema vem sendo planejado há dois anos e toma como base experiências acumuladas por eventos anteriores como a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações e a Rio + 20.
Eduardo Paes também destacou que o Rio de Janeiro também será uma espécie de centro nervoso da Copa do Mundo. O Riocentro abrigará o centro de mídia oficial do evento e pontos turísticos terão áreas reservadas para gravação de reportagens de TV. O escritório oficial da Fifa ficará no Forte de Copacabana onde a prefeitura também montará um centro de imprensa para atender jornalistas credenciados ou não para o evento. A Fifa também está montando na Avenida Atlântica a Presentation Studios Copacabana. Ao todo, serão instalados na orla dez estúdios de TV dos quais emissoras poderão transmitir informativos sobre a Copa tendo um dos principais cartões postais do Rio ao fundo.
— A nossa paisagem permite ter não só o Maracanã, mas Copacabana mas Copacabana como um dos ícones da nossa cidade. Isso permitirá uma divulgação incrível da cidade sem custo algum. É uma experiência que pretendemos repetir também durante os Jogos Olímpicos — disse o prefeito.
Questionado se manifestantes contrários a organização do evento no Brasil não poderiam aproveitar a existência desses estúdios em Copacabana para dar visibilidade a protestos, o prefeito respondeu:
— Nós vivemos em um país com democracia consolidada. As pessoas tem direito de se manifestar conforme sua opinião. Não é preciso ter vergonha disso. Se essas coisas não parecessem, iria dar a sensação de ser um país autoritário. O que nem a imprensa nem a sociedade brasileira aceita, mesmo quem é contrário a Copa são atos de violência como o que provocaram a morte do cinegrafista da Bandeirantes na Central do Brasil . Protestar, qual é o problema ter uma parte dizer ser contra a Copa. Não há vergonha ou censura contra isso, se o protesto for de maneira correta e civilizado — disse Paes.
O prefeito Eduardo Paes confirmou que o BRT Transcarioca terá um serviço expresso para atender a Copa do Mundo, com quatro estações: Alvorada (onde se integra com o Transoeste), Vicente de Carvalho, Fundão e Aeroporto Internacional Tom Jobim. O BRT, que faz parte do plano nacional de mobilidade urbana da Copa, ainda está em obras. Devido ao atraso nas obras não há mais como concluir as intervenções a tempo de operar todas as estações durante o evento. A previsão da prefeitura é inaugurar o corredor Barra-Aeroporto no início de junho. A data será combinada com o Palácio do Planalto para que a presidente Dilma Rousseff esteja presente.
— A operação de todo o BRT Transcarioca não ocorrerá na Copa. A implantação do sistema é complexa, envolvendo a eliminação de dezenas de linhas de ônibus. A previsão da Secretaria de Transportes é de que leve pelo menos três meses, mas acho que pode levar seis. Será lento e gradual porque altera a rotina de 450 mil pessoas — acrescentou Eduardo Paes.
A estimativa é que 58% dos deslocamentos até o Maracanã sejam feitos de metrô; 18% pela integração Metrô/BRT; 8% trens; 9% ônibus; 5% táxis; e 2% a pé.
O diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Diniz, explicou que linhas especiais de ônibus serão criadas para evento. Elas vão operar durante os meses de junho e julho, independente dos dias de jogos.
— Na Barra da Tijuca, os ônibus seguirão até o Terminal Alvorada, onde os passageiros embarcarão no BRT até a estação do metrô de Vicente de Carvalho. Quem desembarcar no Aeroporto Santos Dumont terá uma linha de ônibus até a estação da Cinelândia. No caso do desembarque no Tom Jobim, a integração com o BRT também será em Vicente de Carvalho — explicou Joaquim Diniz.
Ao contrário do que ocorreu na Copa das Confederações, não será permitido o acesso de vans e ônibus turísticos nas imediações do estádio. Os veículos fretados terão que estacionar na Ilha do Fundão, e de lá seguir de transporte público:
— Tem agência de viagem vendendo pacote dizendo que vai deixar o cliente na porta do estádio. Isso não vai acontecer porque não passará pelos pontos de bloqueio de trânsito. Estamos mantendo contato com as agências deixando isso bem claro. A Agência Nacional de Transportes Públicos e a Polícia Federal também estão ajudando nisso — disse Eduardo Paes.
O presidente da Rio Eventos, Leonardo Maciel, explicou que fora dos dias de jogos, a população deverá conviver com intervenções no trânsito para o deslocamento de delegações oficiais com batedores.
Mas por enquanto não estão previstos outros bloqueios. Até mesmo as áreas de lazer nos fins de semana devem ser mantidas. Não haverá restrições a celebrações de ruas relacionadas a Copa do Mundo.
As informações sobre o dia a dia do Rio na Copa estão reunidas num Manual de Procedimentos para a Copa do Mundo que pode ser consultado pelo público no site http://www.prefeiturarionacopa.com.br/.
O prefeito explicou que as informações são organizadas em forma de fichário, o que permite acréscimos ou alterações de planejamento conforme a necessidade. O esquema vem sendo planejado há dois anos e toma como base experiências acumuladas por eventos anteriores como a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações e a Rio + 20.
Eduardo Paes também destacou que o Rio de Janeiro também será uma espécie de centro nervoso da Copa do Mundo. O Riocentro abrigará o centro de mídia oficial do evento e pontos turísticos terão áreas reservadas para gravação de reportagens de TV. O escritório oficial da Fifa ficará no Forte de Copacabana onde a prefeitura também montará um centro de imprensa para atender jornalistas credenciados ou não para o evento. A Fifa também está montando na Avenida Atlântica a Presentation Studios Copacabana. Ao todo, serão instalados na orla dez estúdios de TV dos quais emissoras poderão transmitir informativos sobre a Copa tendo um dos principais cartões postais do Rio ao fundo.
— A nossa paisagem permite ter não só o Maracanã, mas Copacabana mas Copacabana como um dos ícones da nossa cidade. Isso permitirá uma divulgação incrível da cidade sem custo algum. É uma experiência que pretendemos repetir também durante os Jogos Olímpicos — disse o prefeito.
Questionado se manifestantes contrários a organização do evento no Brasil não poderiam aproveitar a existência desses estúdios em Copacabana para dar visibilidade a protestos, o prefeito respondeu:
— Nós vivemos em um país com democracia consolidada. As pessoas tem direito de se manifestar conforme sua opinião. Não é preciso ter vergonha disso. Se essas coisas não parecessem, iria dar a sensação de ser um país autoritário. O que nem a imprensa nem a sociedade brasileira aceita, mesmo quem é contrário a Copa são atos de violência como o que provocaram a morte do cinegrafista da Bandeirantes na Central do Brasil . Protestar, qual é o problema ter uma parte dizer ser contra a Copa. Não há vergonha ou censura contra isso, se o protesto for de maneira correta e civilizado — disse Paes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário