Ministro disse que, apesar do cenário, queda na inadimplência deve propiciar uma tendência de melhora da concessão de financiamentos
AE
De acordo com Mantega, a queda da inadimplência deve propiciar uma
tendência de melhora da concessão de financiamentos pelas instituições
financeiras privadas. "Pedimos aos bancos públicos que na falta de
crédito privado, eles entrassem em ação", destacou. "Quero mais é que o
crédito privado dos bancos aumente", ponderou.
Ele ressaltou que só o crescimento da massa salarial não é
suficiente para o incremento do consumo do País, mas também é
fundamental o aumento dos investimentos, política que o governo já está
executando por várias frentes. Ele destacou os programas de Aceleração
do Crescimento, o Minha Casa, Minha Vida e também as concessões públicas
para projetos em infraestrutura.
Estímulo a investimentos
Mantega disse ainda que o governo tem reduzido tributos para
investimentos. Em bens de consumo, de acordo com ele, há uma política
sazonal. Ainda de acordo com Mantega, a indústria automobilística é a
segunda maior, ficando atrás apenas da indústria de alimentos, e que se
não crescer não fará investimentos.
Perguntado sobre o que o governo estaria pensando em fazer para
ajudar o setor de açúcar e álcool, o ministro disse que "o setor de
açúcar vai muito bem, dependendo do mercado internacional". Já a questão
do etanol, de acordo com Mantega, é ligada à gasolina. "O setor poderá
ir bem, pois o País manterá a matriz com mistura do etanol à gasolina",
disse. O que não se pode fazer, de acordo com Mantega, é aumentar o
preço só para beneficiar o setor do etanol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário