Para a polícia, a foto é uma prova indiscutível de pedofilia. Fisher foi preso por três anos e meio ontem, após julgamento no tribunal de Ipswich, na Inglaterra. A história foi publicada hoje no dailymail.co.uk.
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Acho tudo isso um exemplo. Não só a esperteza da menina, o raciocínio rápido, a coragem e a habilidade de uma legítima representante dessa nova geração multimídia. Também a ação da polícia inglesa. É um exemplo de como usar a própria rede e acessórios tecnológicos para desmascarar pedófilos e pervertidos – uma praga insidiosa tanto na vida real quanto virtual. Esses doentes do corpo e da mente estão à solta e podem causar sérios traumas a crianças e adolescentes. Quantos casos não acabam em morte?
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A primeira vez em que a menina foi abusada por Fisher, ela tinha nove anos. Contou à sua mãe (outra atitude importante e decisiva, porque muitas crianças, sem diálogo aberto em casa, se sentem envergonhadas e escondem isso dos pais). Nada foi feito contra o homem porque não havia prova.
Mas o pedófilo resolveu atacá-la novamente com carícias sexuais um ano depois, quando a menina tinha 10 anos. Inteligente, ela pegou seu aparelho de videogame Nintendo DS e usou a câmera para registrar o ato. Diante da evidência, Fisher foi detido e confessou ter abusado dela em janeiro de 2010 e em novembro do ano passado.
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Nos próximos 10 anos, Fisher foi proibido pelo juiz de ter qualquer contato com crianças e adolescentes de menos de 16 anos.
“Ela teve coragem suficiente para vir a nós e relatar o incidente, dando todos os detalhes, com muita precisão”, disse ao Mail Annabelle Bunn, a oficial encarregada do caso, na polícia de Suffolk. “Embora Fisher no início tenha negado o abuso, ao ser confrontado com a imagem não teve outra opção a não ser confessar tudo que a menina havia denunciado”.
Não foi divulgado o grau de relacionamento ou parentesco entre Fisher e a menina.
Mas fica o alerta. Naturalmente, não é qualquer menina com essa idade que tem presença de espírito e coragem para reagir com sabedoria e frieza. Mas, se os pais ajudarem, nossas crianças podem ser menos ingênuas e vulneráveis, e mais preparadas para lidar com situações perigosas. Nessas horas, usa-se a tecnologia contra o agressor – e não vice-versa.
Os meninos e meninas de hoje são tão habilidosos nas novas mídias que podem sim se proteger, caso os pais os ajudem a não entrar em pânico e a fazer uso de sua competência.
Existe esse tipo de diálogo transparente e aberto em sua casa?
Época
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