Profissionais americanos não querem parar de pedir testes de PSA, apesar dos benefícios serem questionáveis
As recomendações recentes da Força-Tarefa de Serviços Preventivos
(USPSTF, na sigla original) americana, que alertavam para a eliminação
do exame de rotina que avalia os níveis da proteína Antígeno Prostático
Específico (PSA), na triagem para câncer de próstata em homens
saudáveis, encontra resistência dos médicos, segundo pesquisa da Johns
Hopkins.
Em uma vistoria com 125 médicos de cuidados primários, os pesquisadores descobriram que, enquanto os médicos concordavam com recomendações mais antigas como reduzir os exames de rotina em homens com mais de 75 anos e entre aqueles que não esperavam viver 10 anos ou mais, um grande número afirmou que enfrentava barreiras para parar o exame de PSA em homens que o faziam regularmente.
A razão ouvida com mais frequência por 74,4% dos médicos foi “meus pacientes esperam que eu continue pedindo testes anuais de PSA”, seguida por 66% que disseram “leva mais tempo para explicar por que não estou mais indicando o teste do que apenas continuar testando o PSA”. E mais da metade acredita que “não pedir o exame pode ser confundido com má administração”.
A vistoria foi feita em novembro de 2011, logo depois das recomendações para o fim do exame foram feitas, mas antes da semana passada, quando as diretrizes foram aprovadas. A cada ano, mais de 33 mil americanos morrem vítimas de câncer de próstata e 20 milhões fazem o teste de PSA para detectar a doença.
De acordo com a USPSTF, as evidências sugerem que os danos causados pelo exame em homens saudáveis superam seu potencial para salvar vidas, por isso deve ser eliminado. Além disso, altos níveis de PSA não são necessariamente são evidência de câncer de próstata e podem levar à desnecessária a biópsia da próstata. E mesmo quando as biópsias revelam sinais de células cancerígenas na próstata, a evidência mostra que uma grande proporção nunca causará danos, mesmo sem tratamento.
Em uma vistoria com 125 médicos de cuidados primários, os pesquisadores descobriram que, enquanto os médicos concordavam com recomendações mais antigas como reduzir os exames de rotina em homens com mais de 75 anos e entre aqueles que não esperavam viver 10 anos ou mais, um grande número afirmou que enfrentava barreiras para parar o exame de PSA em homens que o faziam regularmente.
A razão ouvida com mais frequência por 74,4% dos médicos foi “meus pacientes esperam que eu continue pedindo testes anuais de PSA”, seguida por 66% que disseram “leva mais tempo para explicar por que não estou mais indicando o teste do que apenas continuar testando o PSA”. E mais da metade acredita que “não pedir o exame pode ser confundido com má administração”.
A vistoria foi feita em novembro de 2011, logo depois das recomendações para o fim do exame foram feitas, mas antes da semana passada, quando as diretrizes foram aprovadas. A cada ano, mais de 33 mil americanos morrem vítimas de câncer de próstata e 20 milhões fazem o teste de PSA para detectar a doença.
De acordo com a USPSTF, as evidências sugerem que os danos causados pelo exame em homens saudáveis superam seu potencial para salvar vidas, por isso deve ser eliminado. Além disso, altos níveis de PSA não são necessariamente são evidência de câncer de próstata e podem levar à desnecessária a biópsia da próstata. E mesmo quando as biópsias revelam sinais de células cancerígenas na próstata, a evidência mostra que uma grande proporção nunca causará danos, mesmo sem tratamento.
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