A partir de células-tronco do próprio paciente, pesquisadores brasileiros vêm obtendo resultados no tratamento de doenças em estágios que a medicina convencional não é capaz de solucionar
Gabriella Sandoval
(Photoresearchers/Latinstock)
Diabetes do tipo 1
A pesquisa: uma equipe da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo coletou células-tronco do sangue de 26 pacientes com idade entre 13 e 35 anos em estágio inicial da doença. Após serem submetidos a sessões de quimioterapia, eles tiveram as células reinjetadas na corrente sanguínea. “O intuito dessa terapia é ‘zerar’ o sistema imunológico para que ele pare de agredir as células do pâncreas que produzem insulina”, explica o endocrinologista Carlos Eduardo CouriO resultado: dos 26 voluntários, três pararam de usar insulina de forma definitiva. Outros dezenove tiveram de retomar as injeções depois de alguns anos, porém em doses menores. Os quatro restantes não apresentaram melhora no quadro
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