Pesquisa mostra que população está desinformada e acredita que pressão alta e obesidade são as principais responsáveis pelas doenças cardíacas
O Globo
SÃO PAULO - Você já apalpou o seu pulso para saber como estão os seus
batimentos cardíacos? Esta simples medida, recomendada pela Sociedade
Brasileira de Cardiologia, pode ajudar a identificar sinais de que algo
vai errado quando as batidas do coração estão irregulares ou até
prevenir um derrame cerebral. A fibrilação atrial — tipo de arritmia que
acontece quando o átrio deixa de contrair, acumula sangue e forma
coágulos — é uma das principais causas do acidente vascular cerebral
(AVC), mas a população não sabe disso. É o que revela uma pesquisa,
feita em abril, em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, com 7 mil
brasileiros, com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O estudo revelou que 33% acreditam que a principal causa de AVC é a pressão alta. A obesidade também foi apontada como causa por 26% dos entrevistados, seguida pelo colesterol alto, com 16%.
— A pesquisa nos mostra o quanto a população está desinformada sobre as doenças do coração — afirmou o cardiologista Jadelson Andrade, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A fibrilação atrial atinge cerca de 1,5 milhão de homens e mulheres no país. Os tratamentos vão desde o uso de anticoagulante até a intervenção cirúrgica. E a prevenção pode ser feita com idas regulares ao médico.
Os AVCs causados pela fibrilação atrial são mais graves porque este tipo de arritmia atinge grandes áreas do cérebro.
— É praticamente um chuveiro de coágulos — alerta, Jadelson Andrade, que diz que pacientes com este tipo de arritmia cardíaca têm cinco vezes mais probabilidade de ter um AVC.
A pesquisa revelou ainda que 71% não sabem o que é uma fibrilação atrial e apenas 16% souberam relacioná-la a um tipo de alteração do ritmo do batimento do coração.
Entre os fatores de risco para desenvolver a arritmia, 32% não souberam apontar nenhuma causa específica enquanto 16% relacionam à obesidade. E 15% acreditam que o fato está ligado ao sedentarismo.
O levantamento, realizado pela Bayer HealthCare, ouviu homens e mulheres em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Distrito Federal.
- O que chama a atenção é o fato de 72% afirmarem que é possível prevenir doenças cardiovasculares, mas não sabem como tratar - comentou o médico Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia clínica do Hospital do Coração de São Paulo.Houve quem respondesse repouso, transfusão de sangue e até transplante de coração como tratamentos dessa arritmia.
Anticoagulantes
Apesar das diferentes estratégias de tratamento para controlar este tipo de arritmia cardíaca, um posicionamento recente da Sociedade Europeia de Cardiologia (European Society of Cardiology) mostra que a terapia com o uso de anticoagulante é ainda a mais eficaz na redução da mortalidade relacionada à fibrilação atrial. Hoje, existem os medicamentos como a varfarina e a rivaroxabana - aprovada recentemente no Brasil pela Anvisa.
O estudo revelou que 33% acreditam que a principal causa de AVC é a pressão alta. A obesidade também foi apontada como causa por 26% dos entrevistados, seguida pelo colesterol alto, com 16%.
— A pesquisa nos mostra o quanto a população está desinformada sobre as doenças do coração — afirmou o cardiologista Jadelson Andrade, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A fibrilação atrial atinge cerca de 1,5 milhão de homens e mulheres no país. Os tratamentos vão desde o uso de anticoagulante até a intervenção cirúrgica. E a prevenção pode ser feita com idas regulares ao médico.
Os AVCs causados pela fibrilação atrial são mais graves porque este tipo de arritmia atinge grandes áreas do cérebro.
— É praticamente um chuveiro de coágulos — alerta, Jadelson Andrade, que diz que pacientes com este tipo de arritmia cardíaca têm cinco vezes mais probabilidade de ter um AVC.
A pesquisa revelou ainda que 71% não sabem o que é uma fibrilação atrial e apenas 16% souberam relacioná-la a um tipo de alteração do ritmo do batimento do coração.
Entre os fatores de risco para desenvolver a arritmia, 32% não souberam apontar nenhuma causa específica enquanto 16% relacionam à obesidade. E 15% acreditam que o fato está ligado ao sedentarismo.
O levantamento, realizado pela Bayer HealthCare, ouviu homens e mulheres em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Distrito Federal.
- O que chama a atenção é o fato de 72% afirmarem que é possível prevenir doenças cardiovasculares, mas não sabem como tratar - comentou o médico Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia clínica do Hospital do Coração de São Paulo.Houve quem respondesse repouso, transfusão de sangue e até transplante de coração como tratamentos dessa arritmia.
Anticoagulantes
Apesar das diferentes estratégias de tratamento para controlar este tipo de arritmia cardíaca, um posicionamento recente da Sociedade Europeia de Cardiologia (European Society of Cardiology) mostra que a terapia com o uso de anticoagulante é ainda a mais eficaz na redução da mortalidade relacionada à fibrilação atrial. Hoje, existem os medicamentos como a varfarina e a rivaroxabana - aprovada recentemente no Brasil pela Anvisa.
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