Pesquisa do hospital Pró-Cardíaco mostra que transtornos podem chegar a 50% em pacientes com problemas no coração
RIO - Pesquisas recentes em consultório mostram a relação entre as
doenças cardiovasculares e a depressão, segundo o psiquiatra Luiz
Antonio Martins, coordenador do Núcleo de Saúde Mental do Hospital
Pró-Cardíaco. Há evidências de que os portadores de transtornos
depressivos apresentam alterações sistêmicas que podem causar infarto
agudo do miocárdio e angina.
— Alterações no eixo neuroendócrino causam aumento de pressão, ganho de peso, aterosclerose precoce e tudo isso aumenta os riscos de doenças cardíacas — explica.
Na população, a prevalência dos transtornos depressivos é de 6%, enquanto que em pacientes pós-infarto ou portadores de doença arterial coronariana este índice fica entre 18% e 20%. Em doenças cardíacas mais graves, este percentual chega a 50%. Segundo o psiquiatra, o transtorno depressivo atinge duas vezes mais as mulheres entre 30 e 40 anos, mesma faixa etária de risco para doenças cardíacas.
Para identificarmos um quadro depressivo-ansioso, é importante ter atenção aos seguintes sintomas: humor deprimido; ansiedade; irritabilidade; alterações no sono e no apetite (perda ou aumento de peso); falta de prazer e de interesse; cansaço; dificuldade de concentração e memória; pessimismo e ideação suicida.
— Começamos agora a fazer palestras com cardiologistas que apelidamos de cardiologia comportamental, justamente para conscientizar os médicos sobre o problema — diz Martins.
— Alterações no eixo neuroendócrino causam aumento de pressão, ganho de peso, aterosclerose precoce e tudo isso aumenta os riscos de doenças cardíacas — explica.
Na população, a prevalência dos transtornos depressivos é de 6%, enquanto que em pacientes pós-infarto ou portadores de doença arterial coronariana este índice fica entre 18% e 20%. Em doenças cardíacas mais graves, este percentual chega a 50%. Segundo o psiquiatra, o transtorno depressivo atinge duas vezes mais as mulheres entre 30 e 40 anos, mesma faixa etária de risco para doenças cardíacas.
Para identificarmos um quadro depressivo-ansioso, é importante ter atenção aos seguintes sintomas: humor deprimido; ansiedade; irritabilidade; alterações no sono e no apetite (perda ou aumento de peso); falta de prazer e de interesse; cansaço; dificuldade de concentração e memória; pessimismo e ideação suicida.
— Começamos agora a fazer palestras com cardiologistas que apelidamos de cardiologia comportamental, justamente para conscientizar os médicos sobre o problema — diz Martins.
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