Instituto Paulo Gontijo realiza 1º Fórum de Doenças Neuromusculares dia 24 de agosto em São Paulo para discutir capacitação de profissionais
Viviane Nogueira
RIO - Uma doença que debilita rapidamente e, não importa o que se
faça, o paciente sempre piora. Assim é a Esclerose Lateral Amiotrófica
(ELA), que atinge três pessoas em cada cem mil no mundo — no Brasil não
há esse levantamento — e que enfrenta uma falta de capacitação por parte
de fisioterapeutas, nutricionistas e fonoaudiólogos, entre outros
profissionais. No dia 24 de agosto, das 14h às 18h, o Instituto Paulo Gontijo
(IPG) realiza o 1º Fórum de Doenças Neuromusculares no Hotel Blue Tree
Morumbi, em São Paulo, para tratar de questões relacionadas à doença.
— Há dificuldade de capacitação de profissionais e também na integração da equipe. Se todos trabalharem juntos o paciente tem mais qualidade de vida, porque a doença evolui rapidamente e as necessidades mudam muito — explica o neurologista Francisco Rotta, especialista em doenças neuromusculares que abre o evento com a palestra “Atendimento Multidisciplinar: onde estamos e onde precisamos chegar”.
Segundo o médico, os pacientes de ELA vivem em média três anos e meio com a doença, mas o desvio padrão é muito grande: 20% vivem cinco anos ou mais e 10% vivem dez anos ou mais, não se sabe por quê. No fórum, serão abordados os cuidados, a integração e os padrões de atendimento ideais, ou seja, em que momentos intervir e com que tipo de suporte.
— As pessoas que trabalham com esses pacientes têm motivações especiais, muito por causa de características dos doentes de ELA, que têm pouca depressão. Pesquisas recentes mostraram que a doença altera circuitos cerebrais, o que faz com que esses doentes sejam mais otimistas — diz Rotta.
— Há dificuldade de capacitação de profissionais e também na integração da equipe. Se todos trabalharem juntos o paciente tem mais qualidade de vida, porque a doença evolui rapidamente e as necessidades mudam muito — explica o neurologista Francisco Rotta, especialista em doenças neuromusculares que abre o evento com a palestra “Atendimento Multidisciplinar: onde estamos e onde precisamos chegar”.
Segundo o médico, os pacientes de ELA vivem em média três anos e meio com a doença, mas o desvio padrão é muito grande: 20% vivem cinco anos ou mais e 10% vivem dez anos ou mais, não se sabe por quê. No fórum, serão abordados os cuidados, a integração e os padrões de atendimento ideais, ou seja, em que momentos intervir e com que tipo de suporte.
— As pessoas que trabalham com esses pacientes têm motivações especiais, muito por causa de características dos doentes de ELA, que têm pouca depressão. Pesquisas recentes mostraram que a doença altera circuitos cerebrais, o que faz com que esses doentes sejam mais otimistas — diz Rotta.
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