Região Centro-Oeste apresenta baixa participação na comercializaçãoTexto por Thamyris FernandesEnviado por Diário da Manhã -
No primeiro semestre deste ano, o Brasil comercializou 321 milhões de unidades de medicamentos genéricos. Em relação ao mesmo período de 2011, quando foram consumidos 264 milhões de unidades, as vendas cresceram 21,7% em volume. No conjunto das indústrias do segmento, o faturamento foi de R$ 5,1 bilhões, contra R$ 3,8 bilhões contabilizados no ano passado, o que representa um salto superior a 33%.
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos) indicam que o destaque nas vendas acumuladas entre maio de 2011 e maio de 2012 foi a região Sudeste. Somente no Estado de São Paulo o aumento foi de 55,1%, com 205,6 milhões de unidades vendidas este ano.
Embora a Pró-Genéricos defenda a popularização dos genérios no Brasil “cumprindo o papel social de ampliar o acesso” aos medicamentos, essa categoria de drogas não beneficia amplamente os consumidores do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte do País. Segundo os administradores da associação, a participação dessas regiões é inferior à média nacional.
Em Goiás, por exemplo, foram vendidos 19,5 milhões de unidades até o último mês de maio. O crescimento nas vendas foi de apenas 5,2% em relação ao ano anterior, com 12,6 milhões em vendas (4,2%). A comercialização no Distrito Federal (DF) também não cresceu muito. Até o período da avaliação foram registradas 9,01 milhões de vendas, 2,4% superior a 2011, que contabilizava 6,5 milhões de unidades vendidas.
Dentre
os Estados que menos comercializaram remédios genéricos no
País está Rondônia (RO), na região Norte. Até maio, as vendas somavam
1,2 milhão de unidades, representando crescimento de 0,3%. Em
2011, o montante foi ainda menor, com 849,1 mil unidades
comercializadas.
Brasil
De maneira geral, o genérico é hoje a principal ferramenta de acesso a medicamentos disponível no País e representa 65% dos produtos distribuídos pelo Programa Farmácia Popular, do governo federal. Além disso, essa linha de drogas desfruta hoje de um peso importante no conjunto da indústria farmacêutica brasileira, que registrou crescimento de 11,4% em unidades. Ao excluir a participação dos genéricos nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira, o crescimento cai para 8,3%.
Desde que surgiram no mercado, em 2001, os genéricos geraram economia de 28 bilhões aos consumidores brasileiros. Com preços em média 50% mais baratos que os medicamentos de referência, os genéricos também funcionam como reguladores de preços e demanda.
Segundo a Pró-Genéricos, até o final do ano, o setor deve apresentar crescimento estimado de 25%, com um ritmo mais forte de vendas no segundo semestre. De acordo com o IMS Health – instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo –, os genéricos atingiram no mês de junho 26,6% de participação de mercado. Nesse sentido, sobre a participação no mercado, a expectativa da Pró-Genéricos é de que a categoria alcance 30% de inserção ainda em 2012.
No primeiro semestre deste ano, o Brasil comercializou 321 milhões de unidades de medicamentos genéricos. Em relação ao mesmo período de 2011, quando foram consumidos 264 milhões de unidades, as vendas cresceram 21,7% em volume. No conjunto das indústrias do segmento, o faturamento foi de R$ 5,1 bilhões, contra R$ 3,8 bilhões contabilizados no ano passado, o que representa um salto superior a 33%.
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos) indicam que o destaque nas vendas acumuladas entre maio de 2011 e maio de 2012 foi a região Sudeste. Somente no Estado de São Paulo o aumento foi de 55,1%, com 205,6 milhões de unidades vendidas este ano.
Embora a Pró-Genéricos defenda a popularização dos genérios no Brasil “cumprindo o papel social de ampliar o acesso” aos medicamentos, essa categoria de drogas não beneficia amplamente os consumidores do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte do País. Segundo os administradores da associação, a participação dessas regiões é inferior à média nacional.
Em Goiás, por exemplo, foram vendidos 19,5 milhões de unidades até o último mês de maio. O crescimento nas vendas foi de apenas 5,2% em relação ao ano anterior, com 12,6 milhões em vendas (4,2%). A comercialização no Distrito Federal (DF) também não cresceu muito. Até o período da avaliação foram registradas 9,01 milhões de vendas, 2,4% superior a 2011, que contabilizava 6,5 milhões de unidades vendidas.
Genéricos crescem em vendas
Brasil
De maneira geral, o genérico é hoje a principal ferramenta de acesso a medicamentos disponível no País e representa 65% dos produtos distribuídos pelo Programa Farmácia Popular, do governo federal. Além disso, essa linha de drogas desfruta hoje de um peso importante no conjunto da indústria farmacêutica brasileira, que registrou crescimento de 11,4% em unidades. Ao excluir a participação dos genéricos nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira, o crescimento cai para 8,3%.
Desde que surgiram no mercado, em 2001, os genéricos geraram economia de 28 bilhões aos consumidores brasileiros. Com preços em média 50% mais baratos que os medicamentos de referência, os genéricos também funcionam como reguladores de preços e demanda.
Segundo a Pró-Genéricos, até o final do ano, o setor deve apresentar crescimento estimado de 25%, com um ritmo mais forte de vendas no segundo semestre. De acordo com o IMS Health – instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo –, os genéricos atingiram no mês de junho 26,6% de participação de mercado. Nesse sentido, sobre a participação no mercado, a expectativa da Pró-Genéricos é de que a categoria alcance 30% de inserção ainda em 2012.
Link:
Nenhum comentário:
Postar um comentário