por Ana Flora Toledo |
Escolher a melhor localização, definir o público-alvo, comprar
equipamentos e contratar funcionários são, em geral, questões
primordiais na hora de abrir um negócio. Além dessas, existem muitas
outras preocupações para o proprietário. Porém, há uma opção que pode
ajudar a não ficar sobrecarregado: optar por ter sócios.
“Seja apenas um sócio ou mais deles, pode ser importante para compartilhar ideias, dividir o trabalho e as responsabilidades. Mas é preciso fazer uma análise antes para saber até onde isso pode ser vantajoso, já que quanto mais sócios você tiver, maior terá de ser o seu rendimento”, explica o consultor jurídico do Sebrae-SP Paulo Melchor.
O especialista garante que é preciso estar preparado para um começo difícil. Para enfrentar esse primeiro momento, o ideal é que busque o perfil certo de sócio. “É interessante buscar uma pessoa que complemente. Se você entende mais da área administrativa, busque alguém que saiba sobre financeiro, e assim por diante”.
Também é preciso se atentar às características profissionais do sócio. Melchor lista algumas qualidades a serem observadas: nível de confiança, qualidade do trabalho, disponibilidade para se dedicar ao empreendimento e perseverança. “A convivência é bem difícil, e muitas vezes você vai ficar mais próximo dele do que da família. Lidando com o dinheiro, é um pouco mais complicado. Por isso é preciso ter muita certeza de que esse é o caminho”, garante.
E se não der certo?
Caso já tenha firmado uma sociedade e o envolvimento com o colega não tenha sido dos melhores, te fazendo desistir do acordo, o ideal é conversar para resolver.
“É interessante que encontrem uma solução amigável. Se o caso for até a justiça, é quase certo que a empresa não consegue resistir e vai acabar quebrando. Só vai servir para causar estresse e todo mundo sai perdendo”, aconselha Paulo Melchor.
A melhor opção é decidir quem fica com a empresa. Se ainda assim não houver acordo, o sócio que quiser deixar o investimento pode fazer uma proposta de venda de sua parte. “Sempre aconselho a pensar no próximo. Quando você for pedir determinado valor, pense também se você compraria aquela parte pelo mesmo preço. Assim, a conversa é mais honesta e tudo pode acabar bem”, finaliza.
comentários (1)
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“Seja apenas um sócio ou mais deles, pode ser importante para compartilhar ideias, dividir o trabalho e as responsabilidades. Mas é preciso fazer uma análise antes para saber até onde isso pode ser vantajoso, já que quanto mais sócios você tiver, maior terá de ser o seu rendimento”, explica o consultor jurídico do Sebrae-SP Paulo Melchor.
O especialista garante que é preciso estar preparado para um começo difícil. Para enfrentar esse primeiro momento, o ideal é que busque o perfil certo de sócio. “É interessante buscar uma pessoa que complemente. Se você entende mais da área administrativa, busque alguém que saiba sobre financeiro, e assim por diante”.
Também é preciso se atentar às características profissionais do sócio. Melchor lista algumas qualidades a serem observadas: nível de confiança, qualidade do trabalho, disponibilidade para se dedicar ao empreendimento e perseverança. “A convivência é bem difícil, e muitas vezes você vai ficar mais próximo dele do que da família. Lidando com o dinheiro, é um pouco mais complicado. Por isso é preciso ter muita certeza de que esse é o caminho”, garante.
E se não der certo?
Caso já tenha firmado uma sociedade e o envolvimento com o colega não tenha sido dos melhores, te fazendo desistir do acordo, o ideal é conversar para resolver.
“É interessante que encontrem uma solução amigável. Se o caso for até a justiça, é quase certo que a empresa não consegue resistir e vai acabar quebrando. Só vai servir para causar estresse e todo mundo sai perdendo”, aconselha Paulo Melchor.
A melhor opção é decidir quem fica com a empresa. Se ainda assim não houver acordo, o sócio que quiser deixar o investimento pode fazer uma proposta de venda de sua parte. “Sempre aconselho a pensar no próximo. Quando você for pedir determinado valor, pense também se você compraria aquela parte pelo mesmo preço. Assim, a conversa é mais honesta e tudo pode acabar bem”, finaliza.
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