Estados  Unidos -  Neurocientistas da Universidade de Harvard desenvolveram um método genético que registrou atividades do cérebro de ratos transgênicos por meio de cores. O objetivo é rastrear os caminhos mais longos que interligam diferentes regiões do cérebro.
Foto: Reprodução Internet
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O projeto é chamado de “Brainbow”, uma mistura de cérebro com arco-íris, devido ao colorido das imagens.
Até 90 tonalidades distintas foram identificadas nas imagens que mostram combinações de apenas três proteínas fluorescentes ativadas nos neurônios dos animais.
Segundo os responsáveis  pela pesquisa, a técnica pode ajudar a comunidade científica a descobrir mais sobre atividades cerebrais, além de auxiliar na investigação de doenças do sistema nervoso.

Saiba ainda:
 
Atividade cerebral dispara logo antes da morte

Estudo revela que o córtex cerebral acelera logo antes do óbito. E isso pode explicar as experiências extracorpóreas

por Bruno Garattoni
Entrar num túnel de luzes. A sensação de sair do próprio corpo. Encontrar parentes e amigos já falecidos. Muitas pessoas que estiveram perto da morte relatam ter passado por experiências como essas, que a ciência nunca conseguiu explicar. Mas um estudo impressionante, que pela primeira vez revelou o que acontece no cérebro durante a morte, parece ter começado a desvendar o mistério.

Usando um aparelho de eletroencefalograma, um grupo de médicos monitorou a atividade cerebral de 7 pessoas enquanto elas morriam. Todas eram pacientes terminais, entre 34 e 74 anos, que sofriam de cirrose, falência múltipla dos órgãos, septicemia, insuficiência cardíaca ou câncer. Os doentes estavam sob efeito de sedativos e só sobreviviam com a ajuda de aparelhos - que, a pedido de suas famílias, foram desligados.

A atividade cerebral dos pacientes ia ficando cada vez menor. Mas, nos últimos momentos antes da morte, o córtex cerebral (área responsável pela consciência) simplesmente disparava, e permanecia 30 a 180 segundos num nível muito mais alto, antes de cessar de vez. Isso acontece porque, quando os neurônios ficam sem oxigênio, perdem a capacidade de reter energia e começam a disparar em sequência - num efeito dominó que poderia provocar alucinações. "Isso pode explicar as experiências extracorpóreas relatadas por pacientes que quase morreram", afirma o estudo, assinado por 4 médicos da Universidade George Washington.