Drogas ilícitas: A Veja legislando em causa própria. O FHC aprova a descriminação.
Levantamento divulgado pela Unifesp aponta que 62% das pessoas tinham menos de 18 anos quando entraram em contato com a droga
Maconha: no Brasil, um em cada 10 adolescentes que usa maconha é dependente da droga
(Doug Menuez/Thinkstock)
Principais conclusões
Dados do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas sobre o perfil dos usuários de maconha no Brasil no ano de 2012- • Um em cada dez homens adultos já experimentou maconha
- • Mais de 1% da população brasileira é dependente de maconha
- • Cerca de 40% de todos os usuários de maconha são dependentes da droga
- • Um em cada dez adolescentes usuários de maconha é dependente da droga
- • Mais de 60% dos usuários de maconha experimentaram a droga antes dos 18 anos de idade
- • Os homens usuários de maconha consomem três vezes mais a droga do que as mulheres
- • 75% da população brasileira não concorda com a legalização da maconha
- Fonte: Unifesp
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Consumo – No estudo, foi comparada a taxa de uso da maconha entre 2006 e 2012. Foi visto, então, um aumento no número de usuários adolescentes da droga. Enquanto em 2006 existia menos de um adolescente para cada adulto usuário, em 2012 esse índice subiu para 1,4 adolescentes para cada adulto.
O levantamento mostra ainda que 600.000 adolescentes (4% da população) já utilizaram maconha pelo menos uma vez na vida. Já no dado referente ao uso no último ano, a taxa encontrada foi idêntica a de adultos: 3%, equivalente a mais de 470.000 adolescentes.
Em relação à legalização da maconha no Brasil, 75% dos entrevistados disseram não concordar com ela, enquanto 11% se diz favorável à legalização da maconha e 14% diz não ter opinião formada sobre o assunto.
Estudo – O levantamento realizado pela Unifesp realizou entrevistas a domicílio em 149 municípios do país. Foram ouvidos 4.607 indivíduos, todos com 14 anos ou mais. Os voluntários tiveram de responder a um questionário com mais de 800 perguntas que avalia o padrão de uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como fatores associados como depressão, qualidade de vida, saúde física e violência infantil e doméstica.
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