12.10.2012

Beleza e poder

Até que ponto o visual de uma presidente influi no sucesso de sua empresa? Algumas líderes revelam o que enfrentam pelo fato de serem bonitas



Uma das obras-primas de Vinicius de Moraes é um poema chamado Receita de mulher. O primeiro verso diz: “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.” Há quem enxergue na frase cunhada pelo poetinha uma certa dose de machismo, mas, no mundo corporativo, ela tem se tornado decisiva.
Executivas em cargos elevados e de beleza indiscutivelmente fora do comum parecem saber disso muito bem. E nenhuma nega que capricha em cada detalhe de seu visual para comparecer de modo atraente às reuniões nas quais representa sua empresa. Em outras palavras, elas vão vestidas para vender. 
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O cliente duvidou que Mônica Ferro fosse a dona da empresa
O capricho delas é, na verdade, um complexo conjunto de escolhas que inclui roupas, penteado, maquiagem, postura, perfume, gestos, linguagem e muito mais. Isso, queiram elas ou não, vai despertar os sentidos de cada um dos presentes às reuniões. 
E a expectativa, sem sombra de dúvida, é de que todo esse cuidado as ajude a atingir as metas de suas companhias. Nessa discussão, que é quase um tabu entre as executivas, não há um consenso. 
Patrícia Gaia, 43 anos, a presidente do grupo Armani no Brasil, tem certeza absoluta de que, no setor em que trabalha, o da moda e do luxo, a aparência é, sim, fundamental. “A beleza ajuda muito, sim. Não no fechamento de um negócio, mas ajuda”, afirma ela. 
Já a empresária Gisela Mac Laren, 42 anos, presidente do estaleiro Mac Laren Oil, empresa com faturamento de US$ 50 milhões, tem uma visão oposta. “Beleza é algo que desprezo”, diz, com uma voz ríspida, para deixar claro que não quer ter essa imagem associada à sua empresa. 
O fato é que, independentemente da crença de cada uma, a aparência tem um papel importante tanto para o bem como para o mal. “A beleza tem, sim, influência”, diz à DINHEIRO o economista americano Daniel Hamermesh, professor da Universidade do Texas e da Universidade de Maastrich, na Holanda. 
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Patrícia Gaia não tem dúvida: no mundo dos negócios, beleza ajuda    
Ele estuda isso há décadas e publicou seu primeiro trabalho sobre o assunto especialmente para o governo americano. A pesquisa contou com a ajuda de um grupo, formado por quatro pessoas, que classificou as fotos de 4.400 recém-formados de uma faculdade de direito em cinco categorias que iam do feio ao belíssimo. 
Periodicamente, esses ex-alunos informavam seu nível salarial à faculdade e, a partir dessa base, foi possível determinar uma forte correlação entre beleza e rendimentos. “Esse fato já está cientificamente comprovado: gente bonita ganha melhor. O que estamos estudando, agora, é como isso está ocorrendo em diferentes profissões e o que produz esses efeitos.” 
Se por um lado pode abrir portas, por outro a beleza cria situações constrangedoras. É o que relata Mônica Ferro, 43 anos, dona da loja de iluminação Wall Lamps, no bairro dos Jardins, em São Paulo. Bonita e dona de um negócio que este ano pode faturar R$ 12 milhões, Mônica já apareceu em várias reportagens. 
Em uma delas, foi fotografada de saia. Pouco tempo depois, foi procurada por um cliente que disse ter lido o texto e pedia uma reunião. “Eu o atendi junto com outra pessoa e, minutos depois, concluí que ele não estava totalmente interessado nos produtos”, conta ela, rindo. “Pelo teor da conversa, notei que aquilo não ia terminar num negócio. 
Mesmo assim, continuei a reunião, mas houve uma hora em que ele não resistiu e falou ‘mas a senhora tem umas pernas...’ e continuou a conversa. Curiosamente, nesse dia eu usava calça comprida. 
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Se perceber assédio, Renata de Abreu diz que interrompe qualquer negociação
Eu, polidamente, agradeci, e felizmente ele nunca mais voltou. Mas essas coisas são assim: os homens jogam. Se colar, colou”, completa. Para não ter de enfrentar essas situações, a dona da Kapeh Cosméticos, Vanessa Vilela, 32 anos, toma certos cuidados no seu dia a dia de executiva. O primeiro é vestir-se com discrição: decotes sempre abreviados, às vezes uma echarpe no pescoço, tailleurs e calça comprida de corte social.
Outro recurso: sempre que possível, leva sua sócia e o marido dessa sócia para as reuniões. “Um homem que tenha quase ultrapassado os limites dos assuntos comerciais comigo deve ter sido muito sutil. 
Em geral, são muito bem-comportados e educados”, diz Vanessa. Para reforçar sua blindagem ao assédio, ela deixa claro que o assunto tratado é exclusivamente aquele que motivou a reunião. “O objetivo de nossas pautas é sempre atingir as metas de qualidade e vendas da Kapeh, que este ano deve faturar R$ 1 milhão”, diz Vanessa. 
A dona da rede Spa Mais Vida, a ex- triatleta Renata de Abreu, 32 anos, uma loira de 1,79 m de altura, nunca se sentiu assediada: “Acho que até pela minha postura, pela minha maneira discreta de vestir, pela seriedade nas conversas”, conta. 
Mas ela sabe que corre esse risco. “Acho que dei sorte”, diz. E sabe como se desvencilhar de uma brincadeira de mau gosto. “Se isso acontecer, não acho que será difícil contornar. É o caso de interromper a reunião na mesma hora, pedir licença, desconversar, adiar tudo”, completa. 
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Por precaução, Vanessa Vilela costuma ir sempre acompanhada às reuniões
Pode parecer mero detalhe, mas a questão da beleza feminina no universo executivo, predominantemente tomado por homens, ajuda a forjar o comportamento de algumas empresárias. Gisela Mac Laren, que desde 2000 comanda o Estaleiro Mac Laren Oil, de Niterói, é uma delas. 
Considerada a “diva” do setor naval brasileiro, é igualmente bonita e discreta, mas quem a conhece das reuniões de negócios sabe que nem de longe sua imagem deve ser associada a falta de conhecimento do setor naval ou a fragilidade. 
Para deixar claro qual é sua posição, ela age com firmeza nas negociações e é conhecida por seu aperto de mão ao estilo “quebra ossos”, como descreve um empresário dessa área. Com o tom de voz beirando a rispidez, ela afirma que sua beleza não é vantagem alguma.
Mas, evidentemente, sabe o poder que a aparência tem sobre os interlocutores. Tanto é que, como atua em um setor machista, criou algumas regras de conduta dentro da sua empresa. Sempre vestida com terninhos pretos da marca americana Theory, ela instituiu tanto a cor preta quanto as roupas discretas como obrigatórias para todas as mulheres da empresa. 
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No estaleiro Mac Laren, as mulheres se vestem como Gisela, a presidente: o preto é obrigatório
Em poucas palavras, Gisela não quer nenhuma ousadia. Apesar disso, não abre mão de detalhes pessoais, como maquiagem, joias reluzentes e tilintantes e, às vezes, um toque do Sensuelle, da Chanel. “Não acho que a beleza traga qualquer vantagem nos negócios nem para quem trabalha”, diz a empresária. “A elegância, a vestimenta, o comportamento, a qualidade da comunicação, o respeito, isso sim. Tudo isso ajuda a compor a imagem pública de cada pessoa”, completa. 
Uma funcionária como a porto-riquenha Debrahlee Lorenzana, que até agosto do ano passado trabalhava numa agência do Citibank, em Nova York, dificilmente teria espaço na empresa de Gisela. 
A voluptuosa moça usava roupas curtas no ambiente de trabalho. Seus trajes incluíam decotes generosos para valorizar um busto tamanho 46, construído com duas cirurgias plásticas, e curvas realçadas por duas lipoaspirações. Foi demitida sem explicações e, por isso, abriu um processo contra o banco. 
O verdadeiro motivo, alega seu advogado, foi o “ambiente de trabalho hostil criado por causa do seu estilo de vestir”. O caso de Debrahlee reflete o outro lado da moeda: entre os efeitos que a boa aparência de uma executiva pode provocar está a incredulidade de certos homens na competência delas. 
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Debrahlee Lorenzana exagerou nos atrativos e perdeu o emprego no Citi
Vanessa Vilela, da Kapeh, já viu um cliente quase virar as costas por não a reconhecer, num evento, como a dona da empresa. “Ele queria mais informações sobre os produtos e pediu para falar com alguém ‘superior’, embora eu já estivesse ali”, conta. 
A situação é idêntica à enfrentada por Mônica Ferro em uma reunião com um arquiteto: “Ele achou que eu era um bibelô, que estava na reunião só de enfeite, e disse à minha vendedora que queria falar com alguém mais graduado. Bem, aí eu tive de dizer quem eu era. Na hora ele abaixou a cabeça e ficou bem sem-graça”, comenta. “Em certos casos, acho que os homens querem passar por cima da gente”, diz. 
A consultora de  etiqueta e comportamento Cláudia Matarazzo faz questão de salientar que, num primeiro momento, a beleza ou a ausência dela são cruciais. “Você leva apenas 20 segundos para formar sua impressão sobre uma pessoa. Dentro dessa impressão, a imagem representa 60%. Depois, vem o tom de voz, com mais uns 30%. Nos 10% que faltam está o restante dos aspectos”, diz a consultora. “E, quando essa primeira impressão é boa, pode até mascarar qualidades ruins da pessoa.” Mas não por muito tempo. 
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De acordo com Patrícia Gaia, da Armani, o resultado pode ser desastroso. “Uma pessoa que não seja bonita e também não seja capacitada é perdoada. Mas uma pessoa bonita e não capacitada é considerada uma ‘boba’”, afirma. É mais ou menos o que pensa a psicóloga Adriana Gomes, coordenadora de pós-graduação da faculdade ESPM, de São Paulo. “A beleza não permeia a decisão. Pode ser um facilitador no início das negociações, mas não no seu final. E a competência da pessoa deve ser consistente”, afirma. 
Renata de Abreu, do Spa Mais Vida, sabe disso e usa sua aparência como um cartão de visita. “Como vendo, tenho de ser o exemplo”, admite. “Do mesmo modo, ninguém iria se animar com um personal trainer fora do peso.” Ela tem resultados para mostrar: este ano, seus spas vão faturar R$ 6 milhões, em sete endereços, e até 2012 ela deve abrir outras 27 filiais. “É inegável que a beleza de uma mulher influencia o mundo do trabalho.
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Não quer dizer que essa beleza torne as coisas mais fáceis. Mas a verdade é que aspectos subjetivos como esse têm um peso muito maior do que os executivos gostariam de reconhecer”, garante o consultor Boanerges Freire, da Boanerges & Cia. “Todos falam de objetividade nos negócios e nas reuniões, mas as relações comerciais acontecem entre as pessoas. Somos influenciados por aspectos subjetivos.” 
O cirurgião plástico Alexandre Senra, de São Paulo, que diariamente atende executivos de ambos os sexos, revela quanto essa questão aflige as pessoas. Uma de suas pacientes, executiva bonita que se aproximava dos 40 anos, resolveu investir numa plástica para defender sua posição na empresa. 
“Ela estava em uma companhia que iria ser absorvida por outra. Pelo que me contou, ela corria o risco de ser demitida por causa da idade assim que isso acontecesse”, diz Senra. Afinal de contas, profissionais mais jovens estavam a caminho. “O que a moça fez: veio ao meu consultório e optou por uma plástica. Até onde eu sei, depois da fusão ela continuou na equipe, não foi dispensada”, afirma.

 Isto é 

"Prefiro namorar os caras normais", diz a Miss Brasil 2012

Em entrevista exclusiva ao  Terra , Gabriela Markus, a Miss Brasil 2012, contou que está focada em se preparar para o Miss Universo, em dezembro deste .... Foto: Edson Lopes Jr./Terra Em entrevista exclusiva ao Terra, Gabriela Markus,
Foto: Edson Lopes Jr./Terra
Juliana Ranciaro
Desde o dia 29 de setembro, quando se tornou a Miss Brasil 2012, ela vem dominando os holofotes. Natural do Rio Grande do Sul, Gabriela Markus, rejeita os rótulos e defende que nem toda miss pensa apenas na "paz mundial". Focada em representar bem seu País no Miss Universo, que será realizado em dezembro, ela afirmou em entrevista exclusiva ao Terra, que sua vida agora é baseada nessa preparação. Mas, questionada sobre namorados, contou que tem alguém muito especial em sua vida e que prefere se envolver com homens "normais", que não sejam famosos.
Confira abaixo a entrevista na íntegra:
Terra - Existe alguma regra que você pensa que poderia ser revista no Miss Brasil?
Gabriela Markus - Acredito que não, a regra está bem clara e bem completa, acho que principalmente na questão da idade.

Terra - Quando menina, você já sonhava em ser miss? Você brincava com as amigas de concurso de beleza?
Gabriela - Não sonhava, mas acompanhava os concursos e escolhia as minhas favoritas. Uma coisa que eu sempre fiz foi brincar com a minha prima e a minha irmã de desfile. Na casa da minha avó tinha um baú cheio de roupas antigas e a gente pegava, se vestia, colocava um salto alto, fazia maquiagem e desfilava pela casa, era uma atração da família.

Terra - O que você acha do estereótipo de miss não ser de pessoas inteligentes e das piadas que costumam faezr com o discurso sobre a paz mundial?
Gabriela - Essa ideia já está deixando de ser assim. Mas, acho compreensível que algumas misses ainda falem sobre a paz mundial na hora em que são entrevistadas, o nervosismo coma conta e a resposta sai errada mesmo.

Terra - Você já fez cirurgias plásticas? Onde? Faria mais? Onde?
Gabriela - Em 2009, eu coloquei silicone, e agora estou feliz com o meu corpo, não vejo necessidade de uma nova cirurgia por enquanto. Talvez, depois de ter filhos, queira fazer uma lipoaspiração. No meu rosto, eu gosto de tudo como está.

Terra - Você fez amizade com outras candidatas do concurso? Torcia por alguém além de você?
Gabriela - Fiz amizade com várias delas. A candidata de Rondônia, por exemplo, que foi minha companheira de quarto e a Minas Gerais, de quem eu até conheci a família. Torci muito pelas duas e tinha certeza que a representante de Minas chegaria longe.

Terra - Quais as expectativas em representar o Brasil no Miss Universo?
Gabriela - As expectativas são as melhores do mundo. É tudo muito novo, um passo de cada vez. Vou continuar fazendo o que eu fazia: trabalhar meu corpo e a minha mente. Preciso mostrar como eu sou Gabriela, como eu sou gaúcha e como eu sou brasileira.

Terra - Como você vai se preparar para o concurso?
Gabriela - Para trabalhar o corpo, eu vou continuar na academia, fazendo as minhas aulas de pilates, por exemplo, e vou trabalhar muito o pensamento.

Terra - O que você acha do fato do Sul sempre se destacar no concurso Miss Brasil?
Gabriela - No Rio Grande do Sul, a miss é eleita antes dos outros estados. Eu fui escolhida ainda no final de 2011, acho que isso influencia no sentido de que a gente tem mais tempo para se preparar e para trabalhar cada pequeno detalhe.

Terra - Você tem uma sobrinha com meses de idade e sempre posta fotos dela. Tem vontade de ser mãe?
Gabriela - Tenho muita vontade. Todo mundo fala que eu cuido muito das pessoas, eu tenho esse lado materno muito acentuado e ver a minha irmã com uma filha com certeza incentivou.

Terra - Já conseguiu descansar da rotina de preparação para o miss Brasil?
Gabriela - Na primeira noite não consegui dormir quase nada por causa da euforia, e depois disso começaram todos os compromisso. Estou cheia de gravações para fazer.

Terra - Tem namorado? Ele é ciumento? Se não, está em busca de alguém?
Gabriela - Namorado, oficialmente, ainda não. Tenho uma pessoa muito especial para mim, mas a gente ainda está conversando sobre isso. Eu estou muito focada e, como isso não vai se repertir na minha vida, estou me preparando bastante.

Terra - Qual o seu sonho de consumo?
Gabriela - Não tenho um sonho de consumo, o que eu adquirir daqui para a frente, vai ser fruto do meu trabalho.

Terra - Se você pudesse namorar um homem famoso, quem você escolheria?
Gabriela - Não gostaria de namorar alguém famoso porque daria muito trabalho, prefiro namorar os caras normais.

Terra - Foi a primeira vez que você participou do Miss Brasil?
Gabriela - Em junho de 2009, eu concorri para o posto de Miss Rio Grande do Sul 2010, mas não deu certo. Acredito que tudo acontecer na época certa, talvez antes eu não estivesse preparada e não fosse chegar tão longe.

Terra - A miss Rio de Janeiro era vista por muitos como a favorita, você ficou surpresa com a eliminação dela entre as 10?
Gabriela - De certa forma, porque o público, em geral, torcia muito por ela. Mas, nós sabíamos que existiam outras candidatas com tanto ou até mais potencial, mesmo se formos falar em questão de altura, porque a Rayanne Morais não tem porte alto.

Terra - As últimas misses namoraram grandes atletas brasileiros. A atual é namorada do César cielo e a Débora Lyra namorou Alexandre Pato. Tem algum atleta que você ela admira ou é fã?
Gabriela - Gosto muito do pessoal do vôlei, porque me identifico justamente por ter jogado o esporte. Tenho muita admiração pelo Giba, mas é admiração de fã mesmo, não penso como homem.

Terra - Dá pra ganhar dinheiro sendo miss?
Gabriela - Espero que sim! É isso que eu vou experimentar esse ano. Como Miss Rio Grande do Sul eu fui convidada para representar algumas marcas, fiz campanhas. Espero que agora no posto de Miss Brasil isso aumente e eu receba cada vez mais convites.

Terra - Qualé o maior medo de uma miss brasil? E o maior orgulho?
Gabriela - Posso dizer que o meu maior medo é de um dia me sentir sozinha e de perder as pessoas que eu mais amo na minha vida. Meu maior orgulho é ter a família que eu tenho.

Terra - Como o homem ideal precisa ser?
Gabriela - Extremamente fiel, porque eu sou muito ciumenta. Além disso, tem que ser muito companheiro, amigo, e aceitar a mulher como ela é. O relacionamento precisa ser uma troca.

Terra - Cite qualidades que você acredita que te fizeram vencer o miss e ser a mulher mais bonita do Brasil?
Gabriela - Determinação, amizade ou carisma com as colegas, e simplicidade.

Terra - Tem alguma alimentação diferenciada? Um prato preferido? Alguma coisa que gosta, mas não se permite comer por causa do corpo?
Gabriela - Não tenho alimentação diferenciada, mas sempre fui de comer coisas saudáveis. Meu prato preferido é churrasco e meu pai faz um maravilhoso. Adoro doces, principalmente de comer após o almoço, mas dei uma cortada da minha rotina.

Terra - Em uma entrevista antes do Miss Brasil, você disse que o melhor do concurso ainda estava por vir, você já sabia que iria ganhar?
Gabriela - Era um sinal, acredito. Foi uma resposta muito natural na hora, mas acabou que deu tudo certo mesmo.

Terra - O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?
Gabriela - De estar entre as pessoas que eu gosto, sair para dançar, ir em algum pub com as minhas amigas ou ficar com a minha afilhada na casa da minha irmã.

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