6.21.2012

Cientista americano afirma ter encontrado ponto G feminino

Pesquisa, porém, contraria estudos anteriores, que eliminaram a existência de uma área específica capaz de gerar prazer sexual à mulher

]Ponto G (Foto: SXC)(Foto: SXC) Cientista americano garante ter finalmente achado o ponto G na área genital da mulher – aquele ponto famoso por provocar grande prazer sexual quando estimulado. Em pesquisa publicada nesta quarta-feira (25) no periódico The Journal of Sexual Medicine, o diretor do Instituto de Ginecologia de São Petersburgo, nos Estados Unidos, Adam Ostrzenski, descreve tamanho e local exato do ponto. A afirmação, porém, é controversa.
Ostrzenski garante que encontrou uma estrutura claramente definida, nunca antes descrita cientificamente, que ele acredita ser o ponto G da mulher. Para confirmar a teoria – idealizada primeiramente a partir de procedimentos ginecológicos de rotina em suas pacientes no consultório –, o pesquisador dissecou a parede vaginal do cadáver de uma mulher de 83 anos de idade.
A análise levou Ostrzenski a encontrar uma região entre a vagina e a uretra, perto da membrana perianal, a 16 milímetros da entrada do canal vaginal. O ponto G teria 8,1 milímetros de comprimento, de 1,5 a 3,6 milímetros de largura e 0,4 milímetros de altura.
De acordo com ele, ninguém nunca havia encontrado tal estrutura antes por causa de seu pequeno tamanho e localização profunda dentro do tecido vaginal. “Este estudo confirmou a existência anatômica do ponto G, que pode levar a um melhor entendimento e ao desenvolvimento da função sexual feminina”, diz o cientista em comunicado à imprensa.
A existência de uma área sensível na vagina foi abordada já no século XI, em antigos textos indianos. Pesquisas científicas posteriores também confirmaram diferenças anatômicas no tecido genital de mulheres que afirmaram chegar ao orgasmo. Porém, um estudo recente, de janeiro de 2012, sugeriu que não há evidências plausíveis e consistentes para a existência de uma região semelhante ao ponto G na anatomia feminina. Agora, novas pesquisas devem ser realizadas para comprovar a descoberta do americano.
Revista Época

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