Para avaliar as novidades no mercado de massageadores e vibradores, a stylist e editora de moda Biti Averbach testou, a pedido do Equilíbrio, cinco modelos de fabricantes diferentes. Foram analisados quesitos como rotação, conforto, design do produto e facilidade de higienização. Biti, que edita o site modasemfrescura.com, não se considera uma especialista, apenas uma interessada no tema.
Com diferentes formatos, vibradores atraem cada vez mais consumidoras
"Há décadas as mulheres vêm conquistando direito ao prazer. É natural que experimentem o sexo como algo lúdico. Sozinhas ou acompanhadas, com massageadores ou outros brinquedinhos", diz.
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Fabio Braga/Folhapress |
Vibrador Soraya, da suíça Lelo, que faz modelos de luxo |
De design arrojado e acabamento impecável (até na embalagem que inclui um saquinho de seda para guardar seu melhor amigo), o aparelho é tão bonito que dá vontade de expor na sala. Com duas extremidades, uma destinada à vagina e outra ao clitóris, Soraya vai direto ao ponto. Mais precisamente, aos pontos G e C (de clitóris). O encaixe é tão perfeito que as mãos da usuária podem ficar livres para outras atividades. Silencioso e potente, é capaz de provocar orgasmos intensos.
Fabio Braga/Folhapress |
A Bendable Rose tem cabo maleável e controle de velocidade |
Decorativa, romântica e ingênua, a flor de silicone tem um cabo flexível que se ajusta a qualquer posição, o que é um ponto a favor. Como o botão de seleção dos modos vibratórios fica no extremo oposto, é fácil de mudar as frequências durante o uso. A haste que se curva possibilita, ainda, que o parceiro estimule a mulher a certa distância, em momentos em que ela estaria fora do alcance de suas mãos. Isso pode ser interessante. Funciona com pilhas.
Fabio Braga/Folhapress |
Massageador de clitóris com 12 velocidades |
Com desenho amigável e cores divertidas, é um massageador para clitóris com cara de 'toy art'. O Kiki se encaixa bem à palma da mão e ao contorno íntimo, mas decepciona na vibração. Tem 12 modos vibratórios, mas sua potência máxima não é, digamos, trepidante, e o que é pior, o botão de comando é tão pequeno que torna impossível acioná-lo na penumbra. A discrição do modelo tem seu lado positivo: quando ligado, o nível de ruído é bem baixo.
Blush, da Eva (R$ 50)
A sugestão de que se trata de um aparelho de uso duplo (massageador e aplicador de blush) me pareceu bem pouco higiênica. Também não me agradou a sua vocação para o disfarce. Afinal, as mulheres conquistaram ou não o direito ao prazer? Mas vamos aos fatos: como pincel de blush, as cerdas me pareceram um pouco ásperas e, como massageador, moles demais. Outros pontos negativos: a vibração fraquinha e a limpeza do aparelho, complicada.
Fabio Braga/Folhapress | ||
Pincel de blush, da marca Eva, também tem função de massageador íntimo |
Outro 'mestre dos disfarces', tem capa removível do diâmetro de um dedo e haste de silicone 'para a exploração dos cantinhos eróticos mais escondidos'. A não ser que minha anatomia seja diferente da das outras mulheres, não estou bem certa de que tenha o formato mais apropriado para a tarefa. Com três velocidades, dá para conseguir algum estímulo, mas a frequência mais alta pode não ser muito agradável.
Fabio Braga/Folhapress | ||||||||||
'Mestre dos disfarces', vibrador em formato de rímel tem três velocidades |
NOELLY RUSSO
Folha de São Paulo |
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