Juiz americano impede governo de estampar pacotes de cigarro com imagens de alerta
Para o magistrado, norma fere a liberdade de
expressão ao obrigar fabricantes a ceder espaço nas embalagens à
campanha do governo contra o fumo. No Brasil, desde 2001, os maços
trazem alertas sobre os males provocados pelo cigarro
Para Richard Leon, juiz distrital em Washington, a norma fere o direito
constitucional à liberdade de expressão, estabelecido na Primeira
Emenda. "As imagens não foram desenhadas para proteger o consumidor de
confusão ou decepção, tampouco para aumentar o conhecimento sobre os
riscos de fumar; ou melhor, foram elaboradas para evocar uma forte
resposta emocional, calculada para levar a pessoa deixar de fumar ou
nunca começar", afirmou o magistrado na sentença. O juiz afirma que o
governo estaria apropriando-se indevidamente de um espaço publicitário
pertencente à marca.
A FDA diz que não vai desistir de colocar a medida em prática. "Esta
administração está determinada a fazer tudo que for possível para aletar
os jovens sobre os riscos de fumar, que continua como a maior causa,
com prevenção possível, de morte nos Estados Unidos", afirmou o
Departamento de Saúde e Serviços Humanos em comunicado. "Esta iniciativa
de saúde pública se tornará uma ferramenta efetiva em nossos esforços
para impedir adolescente de começar e prosseguir com esse hábito fatal.
Estamos confiantes de que os esforços para parar esses importantes
alertas de serem implementados vão, em última instância, falhar."
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