Método em teste no Brasil garante esterilização irreversível sem a necessidade de cirurgia e é feito em somente cinco minutos
Monique Oliveira"Passei muito mal quando engravidei.
Não quero sofrer novamente"
Viviane Brito, portadora de doença cardíaca
grave, que se submeteu à técnica
A técnica consiste na colocação, pela vagina, de um aparelho feito de titânio e níquel – chamado Essure – projetado para ser introduzido nas trompas. Após três dias, forma-se uma fibrose, espécie de reação de rejeição ao corpo estranho presente na trompa. Ela acaba funcionando como um obstáculo que impede o óvulo de alcançar o local onde se encontraria com o espermatozoide.
O implante está em testes em hospitais públicos de referência em saúde da mulher do Rio de Janeiro e de São Paulo (em algumas instituições particulares do País, já está disponível). “A eficácia da esterilização é de 90%”, explica Paulo Olmos, chefe do serviço de Reprodução Humana do Hospital Brigadeiro, em São Paulo. E também é irreversível. “A mulher só poderá engravidar por meio de fertilização in vitro (junção de óvulo e espermatozoide em laboratório)”, explica o ginecologista Luciano Gibran, do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.
A vendedora paulistana Viviane Brito, 24 anos, submeteu-se ao procedimento. Ela nasceu com uma cardiopatia que impede o sangue bombeado do coração de chegar aos pulmões. Casada há um ano, Viviane engravidou acidentalmente, mas teve de interromper a gestação para que seu coração não fosse sobrecarregado. “Passei muito mal”, conta. “Não quero sofrer novamente.”
Os especialistas acreditam que o método tem bom potencial para ser usado em programas de planejamento familiar. “Sua adoção diminuiria a fila de espera para a laqueadura”, diz o médico Olmos. A Conceptus, fabricante do aparelho, já está em negociação com o governo brasileiro. “Estamos conversando sobre a possibilidade de ampliar os testes em outras instituições públicas”, disse Spencer Roeck, presidente da companhia.
Comentários:
Carola
EM 09/04/2012 17:29:57
Que maravilha o SUS deveria fazer isso rapidinho nessa mulherada
que tem filhos que nem rato e não tem competência nem capacidade de
criar nem um !
Carla
Pois a retirada dos ovários deixaria a mulher menos feminina,
pois esse órgão é responsável pelos hormônios sexuais da mulher. A
solução é a seguinte: retirar TODOS os óvulos da mulher, um por um, ou
então por um "aspirador" e jogá-los fora. Essa é a ÚNICA solução
PERFEITA.
Carla
Enquanto houver ovulação, não há método anticoncepcional ALGUM
que realmente impedirá uma gravidez! Não estou falando de retirar o
útero (histerctomia), pois ainda assim pode ocorrer gravidez ectópica
(nas trompas), tampouco estou falando de retirar os ovários. Continua
acima.
Romeo
Por que a ONU não impõe esse método para paises pobres, em que a
população sobrevive, não seria direitos humanos? Ou ela só serve para
paises ricos? Etá mundo Imundo!
Criska
Sou super a favor..tanto em homens quanto em mulheres... tenho 28
anos, casada e 1 filho.. não pretendo em hipostese alguma ter outro.
Pois nas condições que o mundo está dar educação e criar uma pessoa de
bem é complicada com 1 imagina 2, 3.. efim..
O QUE É LAQUADURA:
Laqueadura ou ligadura de tubas uterinas (trompas de Falópio) consiste no método de esterilização feminina caracterizado pelo corte e/ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, as tubas uterinas impedem a passagem do óvulo e os espermatozóides não o encontram, não havendo fecundação, ou seja, impossibilitando a gravidez da mulher. É um procedimento seguro que pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral
ou regional. Existem cerca de dez técnicas para a laqueadura: pode-se
colocar anéis de plástico, queimar e cortar as tubas uterinas, clipes de
titânio, fazer com fio de sutura etc. Também existem alguns dos possíveis problemas que podem ocorrer durante o procedimento, como o médico dar um nó muito forte ou atingir as artérias; quando cortar as tubas pode prejudicar a circulação do ovário e suas funções. Segundo o ginecologista Malcolm Montgomery isso pode, em casos extremos, causar menopausa precoce.[1]
Após a operação, o risco de gravidez da mulher é de menos de 1%.[2] O uso de métodos contraceptivos torna-se obsoleto. Porém, uma laqueadura não impede a mulher de contrair DSTs.
A laqueadura é reversível em aproximadamente 80% dos casos, atingindo quase 100% quando feita por anéis.
POR ISTO É
O QUE É LAQUADURA:
Laqueadura
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Laqueadura
|
|
Informações gerais | |
Tipo | Esterilização |
Primeiro uso | 1930 |
Taxas de falha (por ano) | |
Uso perfeito | 0.5% |
Uso típico | 0.5% |
Uso | |
Duração do efeito | Permanente |
Reversibilidade | 80 a 100% dos casos |
Lembretes aos usuários | Nenhum |
Revisões clínicas | Nenhum |
Vantagens | |
Benefícios | Contracepção permanente |
Desvantagens | |
Proteção contra DSTs | Não |
Ganho de peso | Não |
Riscos | Menos que 1% |
Após a operação, o risco de gravidez da mulher é de menos de 1%.[2] O uso de métodos contraceptivos torna-se obsoleto. Porém, uma laqueadura não impede a mulher de contrair DSTs.
Reversão
A decisão de realizar a cirurgia deve ser tomada com ponderação e cautela, visto que a mulher está sujeita a danos psicológicos e muitas chegam a se arrepender de tê-la feito. Segundo alguns dados, cerca de 60% das pacientes que querem fazer reversão é porque mudaram de parceiro, os outros motivos principais são a perda dos filhos ou mudança nas condições financeiras.[3]A laqueadura é reversível em aproximadamente 80% dos casos, atingindo quase 100% quando feita por anéis.
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