Pernambuco -  Os três presos suspeitos de assassinar pessoas e cometer canibalismo em Garanhuns, cidade a 231 km do Recife, afirmaram em depoimento que usavam parte da carne das coxas e nádegas das vítimas para rechear e vender empadas e coxinhas. Os salgados eram comercializados normalmente por uma das presas na cidade do agreste pernambucano.
A polícia suspeita que o homem de 50 anos e as duas mulheres, de 51 e 22, mataram e comeram pelo menos oito mulheres. Um diário divulgado traz a descrição de um assassinato que foi cometido com o uso de canibalismo. Segundo o texto, uma vítima adolescente teve a pele retirada em um banheiro e a carne foi comida pelos três em um ritual de purificação.
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Suspeitos usavam parte da carne das coxas e nádegas das vítimas para rechear e vender salgados | Foto: Reprodução TV
A população queimou a casa dos suspeitos porque, antes mesmo da divulgação do diário, ficaram revoltados em encontrar os corpos esquartejados em covas rasas e por afirmar que uma criança de 5 anos presenciou os crimes. A criança estaria na companhia dos três e a polícia ainda não sabe a relação de parentesco dela.
Veja o trecho que detalha a prática do canibalismo: "Pego uma lamina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois a divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal, cada parte em um lugar diferente".