De todos os nossos cinco sentidos, a visão talvez seja a mais importante e ao mesmo tempo, a mais delicada. Através dos olhos,
conhecemos, memorizamos, transmitimos nossas emoções, nosso estado de
espírito, humor, personalidade, por isso, ouvimos muitas frases do tipo
“o que os olhos não vêem o coração não sente” ou “um olhar diz mais que
mil palavras”. Assim, precisamos tomar cuidados especiais com nossos
olhos, pois ele é mais sensível do que imaginamos.
Geralmente, procuramos um oftalmologista
(profissional que cuida da saúde dos olhos) quando sentimos alguma
dificuldade para enxergar. O que muitas pessoas não sabem é que realizar
consultas com um oftalmologista deve ser regularmente todos os anos.
Alguns problemas oculares são comuns e em sua maioria possuem
tratamentos imediatos, veja alguns deles:
- Blefarite: Essa doença consiste em uma inflamação
ao redor dos olhos. Ela pode causar vermelhidão, coceira, inchaços,
perda da sobrancelha e irritação na parte interior da pálpebra. A
blefarite pode ocorrer também através da alergia à maquiagens. O
tratamento se dá por meio de antibióticos.
- Conjuntivite: É uma inflamação na membrana que
reveste a parte interior da pálpebra. Essa doença é causada,
principalmente, por bactérias e vírus, e possui como sintoma, olhos
vermelhos, coceira, queimação, olhos lacrimejantes ou com pus,
sensibilidade à luz. É comum que os sintomas da conjuntivite permaneçam
por alguns dias, contudo ela precisa ser tratada para que não haja
sequelas.
- Deslocamento da retina: A retina é responsável
pela captação de imagens e transmissão dessas imagens para o cérebro. O
acúmulo de sangue ou outro fluido na retina causa o deslocamento dela.
Os sintomas mais frequentes são: ver pontos escuros, traços de luz
incomuns e embaçamento da visão. Este problema é tratado por meio de
cirurgia ou fusão a laser.
-Terçol: O terçol acontece por causa de uma
inflamação dos canais por onde nasce o pêlo ou por uma inflamação de
alguma glândula da pálpebra. Os sintomas mais visíveis são a formação de
um edema ao redor do olho, vermelhidão e sensibilidade. Essa doença
permanece por uns dias e depois desaparece sozinha.
Além dos problemas comuns listados acima, há também, doenças congênitas dos olhos,
ou seja, elas existem por fatores genéticos, uma pessoa que tem em seu
gene alguma doença ocular provavelmente ela nascerá com essa doença e
transmitirá à suas gerações. Tais doenças são:
-Astigmatismo: O astigmatismo causa a distorção da
visão periférica, isto é, pode-se ver os objetos a frente com clareza,
mas os outros objetos que estão ao redor da visão ficam distorcidos. A
correção deste problema acontece com a utilização de lentes corretivas.
- Miopia: A pessoa que possui miopia enxerga de
forma distorcida ou embaçada os objetos que estão a longa distância. É
uma doença hereditária e o uso de óculos propicia a correção de tal
problema.
-Hipermetropia: A hipermetropia é o oposto da
miopia. Pessoas que possuem esse distúrbio enxergam perfeitamente
objetos em longas distâncias e objetos próximos são vistos de forma
distorcida.
- Catarata: Essa doença causa embasamento e/ou
escurecimento da visão. Os sintomas são: pouca visão noturna, ver cores
mais fracas e amareladas e certa sensibilidade à luz. O tratamento da
catarata se dá por meio de cirurgia, contudo é importante ressaltar que a
catarata quando não é tratada pode levar a cegueira.
- Glaucoma: O glaucoma é causado por um aumento da
pressão dentro do olho. Também é uma doença que pode causar cegueira
caso não seja tratada. Alguns sintomas são: dor nos olhos, embaçamento
da visão e visão periférica distorcida, pouca adaptação à escuridão e
brilho. Esse distúrbio é também genético, mas podem ocorrer em pessoas
com diabetes, usuários de drogas ou que tiveram alguma lesão nos olhos. O
tratamento pode ser realizado através de colírios quando a doença é
detectada cedo, caso contrário o glaucoma pode ser tratado por meio de
cirurgia.
É importante sabermos que alguns cuidados diários e hábitos
cotidianos podem nos auxiliar na prevenção de problemas oculares.
Primeiramente, uma boa alimentação pode ser um ótimo começo para uma boa
saúde dos olhos. A inclusão de vitaminas nas refeições diárias como a
vitamina A (encontrada, por exemplo, na cenoura), antioxidantes
(encontrado nos vegetais) e minerais podem ajudar a enriquecer e
fortalecer o organismo.
Outros cuidados a serem tomados estão relacionados aos nossos hábitos cotidianos. Proteger os olhos contra
raios UV fazendo uso de óculos adequados, evitar sentar muito próximo à
aparelhos como televisão ou computador, pois isso poderá fazer com que
se force a visão, são alguns cuidados que podem prevenir doenças
futuras.
Contudo, o mais importante de todos os cuidados é fazer consultas regulares a um oftalmologista, pois quanto mais cedo o problema for detectado melhor será a recuperação. Nossos olhos merecem atenção, afinal são através deles que transmitimos quem somos e são com eles que nos comunicamos com o mundo.
Muita gente vai à farmácia e diz: "Eu quero um colírio". E eu digo: "Qual
colírio?". E eles: "Ué! Colírio!!!!"... Isto mostra um total
desconhecimento do que é um colírio. Parece até que Colírio é uma
marca... de colírio!
E nesta época, em que estamos tendo um surto de conjuntivite, esta situação tem ficado muito comum.
Mas o que é colírio, afinal? Colírio é uma Forma Farmacêutica líquida e estéril destinada ao uso oftálmico. Ou seja, qualquer líquido estéril para pingar nos olhos. E existem diversos tipos de colírios, para as mais diversas finalidades: para clarear os olhos (como o famoso Moura Brasil, Lerin, etc.), lubrificar em casos de secura (Fresh Tears, Ecofilm, Systane, Lacrifilm, Trisorb...), antibióticos para tratar infecções oculares (Tobrex, Cloranfenicol...), antiinflamatórios (Still, Voltaren colírio...), antialérgicos (Cromolerg), tratamento de glaucoma (Cosopt, Trusopt...)... Enfim, cada caso exige um tipo de tratamento. Mesmo nas conjuntivites, o tratamento é diferente entre cada uma delas, já que elas podem ser causadas por vírus, bactérias ou alergias,
...
Seja lá qual for o problema, deve-se sempre passar no oftalmologista para que ele possa fazer o diagnóstico correto. Porque mesmo uma "simples" conjuntivite, uma alergia qundo tratada de maneira incorreta, pode levar à cegueira.
Contudo, o mais importante de todos os cuidados é fazer consultas regulares a um oftalmologista, pois quanto mais cedo o problema for detectado melhor será a recuperação. Nossos olhos merecem atenção, afinal são através deles que transmitimos quem somos e são com eles que nos comunicamos com o mundo.
Você sabe o que é Colírio?
E nesta época, em que estamos tendo um surto de conjuntivite, esta situação tem ficado muito comum.
Mas o que é colírio, afinal? Colírio é uma Forma Farmacêutica líquida e estéril destinada ao uso oftálmico. Ou seja, qualquer líquido estéril para pingar nos olhos. E existem diversos tipos de colírios, para as mais diversas finalidades: para clarear os olhos (como o famoso Moura Brasil, Lerin, etc.), lubrificar em casos de secura (Fresh Tears, Ecofilm, Systane, Lacrifilm, Trisorb...), antibióticos para tratar infecções oculares (Tobrex, Cloranfenicol...), antiinflamatórios (Still, Voltaren colírio...), antialérgicos (Cromolerg), tratamento de glaucoma (Cosopt, Trusopt...)... Enfim, cada caso exige um tipo de tratamento. Mesmo nas conjuntivites, o tratamento é diferente entre cada uma delas, já que elas podem ser causadas por vírus, bactérias ou alergias,
...
Seja lá qual for o problema, deve-se sempre passar no oftalmologista para que ele possa fazer o diagnóstico correto. Porque mesmo uma "simples" conjuntivite, uma alergia qundo tratada de maneira incorreta, pode levar à cegueira.
Conjuntivite
Muitas pessoas com vermelhidão nos olhos, suspeitando de conjuntivite,
procuram as farmácias para que seja confirmado o diagnóstico, e consequentemente, seja “passado” um
tratamento para o problema. Porém, a conjuntivite é apenas um dos vários
problemas oculares com manifestações semelhantes.
Conjuntivite é uma inflamação aguda da conjuntiva, que é uma membrana que reveste a região posterior das pálpebras, e estende-se para o espaço entre a pálpebra e o globo ocular, e sobre a esclera até a córnea.
A conjuntivite pode ter 3 causas distintas: vírus, bactérias ou alergia.
A conjuntivite viral apresenta como principais sintomas a vermelhidão, aumento da secreção aquosa, irritação ocular, e as pálpebras ficam “grudadas” ao acordar. Geralmente, ela aparece nos dois olhos; após iniciar-se em um deles, posteriormente atinge o outro também. Dura aproximadamente 1 semana nos casos mais leves, e até 3 semanas nos casos mais graves. Normalmente, tendo-se a certeza de que a infecção é causada por vírus, não é necessário qualquer tipo de tratamento. Em alguns casos, colírios lubrificantes podem trazer algum alívio. Pode-se também fazer compressas com soro fisiológico, de preferência gelado, várias vezes ao dia. No entanto, estes tratamentos trazem resultados muito limitados.
Na conjuntivite bacteriana, um dos principais sintomas apresentados é a secreção purulenta (com pus). Vermelhidão e pálpebras “grudadas” também aparecem neste caso. Normalmente, apenas um dos olhos é afetado. Geralmente, dura 3 semanas quando não tratada, e 1 a 2 dias quando tratada. O tratamento é feito utilizando-se colírios e/ou pomadas com antibióticos.
A conjuntivite alérgica, além da vermelhidão, apresenta secreção aquosa e coceira intensa. Pode ser causada por pólen, pó, poeira e pelos de animais. O tratamento é feito à base de colírios anti-alérgicos e/ou anti-inflamatórios.
Como podemos ver, para cada tipo de conjuntivite há um tratamento específico. Na maioria dos casos, a conjuntivite irá curar-se mesmo sem tratamento. Porém, o oftalmologista sempre deverá ser consultado, já que no caso de uma infecção bacteriana, dependendo do tipo de bactéria presente, pode levar inclusive à cegueira.
Conjuntivite é uma inflamação aguda da conjuntiva, que é uma membrana que reveste a região posterior das pálpebras, e estende-se para o espaço entre a pálpebra e o globo ocular, e sobre a esclera até a córnea.
A conjuntivite pode ter 3 causas distintas: vírus, bactérias ou alergia.
A conjuntivite viral apresenta como principais sintomas a vermelhidão, aumento da secreção aquosa, irritação ocular, e as pálpebras ficam “grudadas” ao acordar. Geralmente, ela aparece nos dois olhos; após iniciar-se em um deles, posteriormente atinge o outro também. Dura aproximadamente 1 semana nos casos mais leves, e até 3 semanas nos casos mais graves. Normalmente, tendo-se a certeza de que a infecção é causada por vírus, não é necessário qualquer tipo de tratamento. Em alguns casos, colírios lubrificantes podem trazer algum alívio. Pode-se também fazer compressas com soro fisiológico, de preferência gelado, várias vezes ao dia. No entanto, estes tratamentos trazem resultados muito limitados.
Na conjuntivite bacteriana, um dos principais sintomas apresentados é a secreção purulenta (com pus). Vermelhidão e pálpebras “grudadas” também aparecem neste caso. Normalmente, apenas um dos olhos é afetado. Geralmente, dura 3 semanas quando não tratada, e 1 a 2 dias quando tratada. O tratamento é feito utilizando-se colírios e/ou pomadas com antibióticos.
A conjuntivite alérgica, além da vermelhidão, apresenta secreção aquosa e coceira intensa. Pode ser causada por pólen, pó, poeira e pelos de animais. O tratamento é feito à base de colírios anti-alérgicos e/ou anti-inflamatórios.
Como podemos ver, para cada tipo de conjuntivite há um tratamento específico. Na maioria dos casos, a conjuntivite irá curar-se mesmo sem tratamento. Porém, o oftalmologista sempre deverá ser consultado, já que no caso de uma infecção bacteriana, dependendo do tipo de bactéria presente, pode levar inclusive à cegueira.
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