Procedimento associa enxerto de gordura e uso de células-tronco da própria mulher. Por evitar elementos externos, torna mais difícil a reincidência
Rio -
O Brasil se tornou líder mundial no emprego de uma técnica que está ajudando milhares de mulheres:
o uso de células-tronco adultas associado ao enxerto de gordura
autógena (da própria mulher) na reconstrução do seio em pacientes com
câncer de mama. A opção pela técnica tem sido feita por causa dos
melhores resultados e por oferecer menos risco de reincidência da
doença.
O processo é mais complexo do que o uso de próteses artificiais. Primeiro, os médicos fazem a retirada da gordura com uma lipoaspiração. Em seguida, o material é enviado para o laboratório, onde as células-tronco são separadas da gordura. Após a divisão, a gordura é usada no preenchimento do seio com as células-tronco recolhidas.
O cirurgião plástico Romeu Fadul explica por que a técnica é a mais benéfica:
“esta cirurgia estimula a vascularização da região, melhora a qualidade
da pele no local, ajuda no processo de cicatrização da mama operada e
estimula a integração da gordura enxertada.”
O médico informa que outro método usado é o da prótese expansora e o uso de de tecidos da própria paciente, preenchimento com gordura e células-tronco. Nesse caso, explica Fadul, é colocada uma prótese externa.
A peça é colocada em contato com a pele da paciente e faz uma pressão pra esticar a área. Depois de estendida, é colocada a gordura na região.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012, mais de 50 mil mulheres serão diagnosticadas com a doença.
Prótese cria risco de surgir nódulo
Romeu Fadul explica que a prótese, além do risco de rejeição do corpo, pode atrapalhar na absorção da gordura implantada. O problema pode criar um novo nódulo na mulher, desta vez, de gordura.
O especialista diz que a cirurgia deve ser feita logo após a retirada do tumor. O objetivo é devolver a autoestima às mulheres e contribuir com o engajamento delas no tratamento contra a doença.
Ele explica que, ao ter a mama refeita, a mulher recupera a beleza e a autoconfiança. “A perda da mama é algo muito presente na imagem da mulher. A reparação da área torna a mulher forte novamente”.
O processo é mais complexo do que o uso de próteses artificiais. Primeiro, os médicos fazem a retirada da gordura com uma lipoaspiração. Em seguida, o material é enviado para o laboratório, onde as células-tronco são separadas da gordura. Após a divisão, a gordura é usada no preenchimento do seio com as células-tronco recolhidas.
Foto: Arte O Dia
O médico informa que outro método usado é o da prótese expansora e o uso de de tecidos da própria paciente, preenchimento com gordura e células-tronco. Nesse caso, explica Fadul, é colocada uma prótese externa.
A peça é colocada em contato com a pele da paciente e faz uma pressão pra esticar a área. Depois de estendida, é colocada a gordura na região.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012, mais de 50 mil mulheres serão diagnosticadas com a doença.
Prótese cria risco de surgir nódulo
Romeu Fadul explica que a prótese, além do risco de rejeição do corpo, pode atrapalhar na absorção da gordura implantada. O problema pode criar um novo nódulo na mulher, desta vez, de gordura.
O especialista diz que a cirurgia deve ser feita logo após a retirada do tumor. O objetivo é devolver a autoestima às mulheres e contribuir com o engajamento delas no tratamento contra a doença.
Ele explica que, ao ter a mama refeita, a mulher recupera a beleza e a autoconfiança. “A perda da mama é algo muito presente na imagem da mulher. A reparação da área torna a mulher forte novamente”.
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