Médico ressalta a importância de optar pelos procedimentos estéticos como um ato de prevenção e não uma busca de solução.
O Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, comenta que o inverno é a melhor época do ano para avaliar os “estragos” que o Sol fez na pele durante o verão. “Há cosméticos antimanchas que podem ser usados durante o ano todo, mesmo na praia, mas os tratamentos intensivos costumam obter um melhor resultado quando é possível reduzir a exposição da pele aos raios solares”, explica Cercal.
O especialista comenta que a maioria das manchas podem ser tratadas ou melhoradas em qualquer idade e seja qual for o tipo de pele. No entanto, é um processo que exige tempo, paciência e persistência. “Mesmo no inverno a pele continua exposta a uma dose de radiação solar que é suficiente para acelerar o envelhecimento ou o surgimento de manchas. Portanto, o filtro solar nas regiões descobertas, como rosto, colo e decote, mãos e braços, são sempre uma boa opção”, ressalta.
Além dos cremes e filtros solares, outra opção para manter a pele em dia é a realização de peeling – ou de um novo processo que “machuca” menos a pele e virou sucesso imediato nos consultórios médicos: o laser CO2 fracionado. “Essa técnica recupera a vitalidade da pele e tem várias funções, entre elas remover manchas, marcas de espinha, dar firmeza, suavizar rugas e estrias”, cometa Cercal.
Nesse procedimento, o laser atinge e esquenta as células superficiais e profundas da pele, eliminando-as. Isto estimula a renovação celular e ativa o colágeno, que remodela a pele. O feixe de luz fracionado mantém pontos microscópios da pele, por isso a recuperação é rápida, - mais do que a do peeling, por exemplo - levando até duas semanas.
O aspecto da pele continua a melhorar durante quatro a seis meses, pois o colágeno continua ativo, remodelando a cútis. Por ser um método menos agressivo, ele possui efeitos colaterais menores do que as outras opções disponíveis no mercado, por isso vem sendo muito procurado.
“A intensidade do procedimento pode variar de acordo com os objetivos de cada um e, principalmente, da pele de cada um. Podem ser necessárias de uma a quatro sessões para resultados mais satisfatórios, de acordo com o aparelho e a potência escolhida pelo profissional”, comenta Cercal.
Porém, o especialista lembra que o melhor cuidado ainda é a proteção. “Nenhum tratamento corretor tem um efeito definitivo, nem mesmo os procedimentos médicos mais avançados. A pele tratada volta a manchar se for novamente exposta ao sol sem proteção. Por isso, o melhor cuidado que existe é mesmo uma proteção solar constante, adequada, seja no inverno ou no verão”, conclui.
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