7.12.2013

Presença da classe trabalhadora nas ruas é fato político importante

11-Jul-2013
 Neste Dia Nacional de Lutas, diversos atos já estão sendo feitos em todo o país, com bandeiras importantes. A pauta das centrais sindicais inclui o plebiscito para a reforma política (defendido pela CUT, a maior central do país), a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, os 10% do PIB para a educação, 10% do orçamento para a saúde, transporte público de qualidade e reforma agrária.

É uma agenda que o PT sempre defendeu nas ruas , no parlamento e nos governos. Por isso mesmo sua militância está hoje nas ruas, nos protestos e greves juntos às centrais sindicais e seus sindicatos, onde militam e lutam.

A presença da classe trabalhadora hoje nas ruas, que se coloca ao lado das manifestações de junho, é um fato político importante para além das reivindicações e de uma agenda comum, independentemente da posição de cada central com relação ao plebiscito e ao governo Dilma.

Atos contra a Globo

Embora não receba nenhuma atenção da grande imprensa, um outro ponto importante está na agenda deste Dia Nacional de Lutas. Manifestantes farão protestos contra a Rede Globo e o monopólio da mídia.

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) está à frente dos atos contra a Globo e convocou seus comitês, as frentes de comunicação, militantes e toda a sociedade para a mobilização pela democratização da mídia.

Em São Paulo, haverá um ato em frente à sede da emissora, na zona sul da cidade. A concentração será às 17h na Praça General Gentil Falcão. Em Porto Alegre, a concentração será às 15h em frente à Globo. No Rio de Janeiro, a concentração será no final do ato das centrais sindicais, na Cinelândia.

Em Aracaju, concentração às 13h na praça Fausto Cardoso. Em Belém, às 8h30 em frente à Prefeitura. Em Salvador, às 11, na porta da Rede Bahia.

As manifestações contra a Globo também devem incluir o processo da Receita Federal do qual a emissora é alvo por sonegação. A história inclui o desaparecimento do processo, a condenação de uma funcionária da Receita por ter sumido com os papéis, multa de centenas de milhões de reais e episódios muito nebulosos. Clique aqui para saber mais


O que interessa é ir para as ruas


A mídia – basta ver os jornalões hoje – explora a divergência das centrais sindicais com relação ao plebiscito sobre a reforma política. É uma contradição de quem – depois de pedir a repressão contra os atos nas ruas e ser atendido – defendeu, estimulou e às vezes organizou a agenda das manifestações de caráter político.

O que interessa é a pauta unificada das centrais, que evidentemente tem liberdade de defender cada uma suas posições políticas.
Seja a CUT em defesa do plebiscito, seja a Força Sindical com as críticas à política econômica, ou seja a minúscula CSP-Conlutas pela greve geral.


O que interessa são a ida às ruas, os protestos, as greves, as passeatas por todo o país, a presença dos trabalhadores nas ruas.


Clique aqui e acompanhe a cobertura dos atos hoje na Rádio Brasil Atual.


(Foto: CUT)

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