Método aumenta em 4 meses a sobrevivência global de mulheres.
Dados foram publicados em periódico científico nesta quarta-feira.
Um novo tratamento desenvolvido e testado em um hospital de Barcelona,
na Espanha, melhora a sobrevivência das pacientes com câncer de colo do
útero e reduz em 30% a taxa de mortalidade por esse tipo de tumor. Os
dados foram publicados nesta quarta-feira (12) na revista científica
"The New England Journal of Medicine".
A oncologista ginecológica e coordenadora do estudo, Ana Oaknin, explica que os cientistas compararam "a eficácia do tratamento padrão baseado em quimioterapia" com outro ao qual acrescentaram "um novo agente, um anticorpo monoclonal, que inibe a angiogênese", ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos e o crescimento dos tumores.
A pesquisa marca, segundo a cientista, a primeira vez que um tratamento médico consegue prolongar a sobrevivência dessas pacientes mais de 12 meses. Segundo Oaknin, o novo tratamento aumenta em 4 meses a sobrevivência global, em uma doença que tem uma incidência baixa mas que afeta sobretudo a mulheres de entre 30 e 40 anos.
Até agora, quando fracassava o tratamento padrão (cirurgia em estágios iniciais e uma combinação de quimioterapia e radioterapia em estágios avançados), as pacientes com câncer de colo do útero tinham como única opção a quimioterapia convencional, mas sua sobrevivência era de aproximadamente um ano.
Testes clínicos
O estudo foi realizado com 452 pacientes que tinham câncer de colo do útero em 164 hospitais americanos e espanhóis. Segundo Oaknin, "até 2009, ano em que começou o teste clínico, era muito difícil que essas pacientes vivessem mais de um ano, mas conseguimos prolongar sua sobrevivência 17 meses".
Uma das pacientes que já provou o novo tratamento é Stania García. Ela conta que após receber o anticorpo se sente "bem, em geral com muita energia" e que pode "sair de casa, correr e passear". "Me sinto muito melhor, porque com o tratamento anterior estava muito cansada", compara a paciente.
O câncer de colo do útero é diagnosticado a cada ano em cerca de 500 mil mulheres no mundo, das quais a metade morre, 90% delas nos países em desenvolvimento.
Embora o câncer de colo de útero seja a principal causa de morte em mulheres jovens, as taxas desse tipo de doença nos países desenvolvidos diminuíram drasticamente graças ao rastreamento que se realiza através de citologia (estudo das células) e dos teste de vírus do papiloma humano (HPV).
A oncologista ginecológica e coordenadora do estudo, Ana Oaknin, explica que os cientistas compararam "a eficácia do tratamento padrão baseado em quimioterapia" com outro ao qual acrescentaram "um novo agente, um anticorpo monoclonal, que inibe a angiogênese", ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos e o crescimento dos tumores.
A pesquisa marca, segundo a cientista, a primeira vez que um tratamento médico consegue prolongar a sobrevivência dessas pacientes mais de 12 meses. Segundo Oaknin, o novo tratamento aumenta em 4 meses a sobrevivência global, em uma doença que tem uma incidência baixa mas que afeta sobretudo a mulheres de entre 30 e 40 anos.
Até agora, quando fracassava o tratamento padrão (cirurgia em estágios iniciais e uma combinação de quimioterapia e radioterapia em estágios avançados), as pacientes com câncer de colo do útero tinham como única opção a quimioterapia convencional, mas sua sobrevivência era de aproximadamente um ano.
Testes clínicos
O estudo foi realizado com 452 pacientes que tinham câncer de colo do útero em 164 hospitais americanos e espanhóis. Segundo Oaknin, "até 2009, ano em que começou o teste clínico, era muito difícil que essas pacientes vivessem mais de um ano, mas conseguimos prolongar sua sobrevivência 17 meses".
Uma das pacientes que já provou o novo tratamento é Stania García. Ela conta que após receber o anticorpo se sente "bem, em geral com muita energia" e que pode "sair de casa, correr e passear". "Me sinto muito melhor, porque com o tratamento anterior estava muito cansada", compara a paciente.
O câncer de colo do útero é diagnosticado a cada ano em cerca de 500 mil mulheres no mundo, das quais a metade morre, 90% delas nos países em desenvolvimento.
Embora o câncer de colo de útero seja a principal causa de morte em mulheres jovens, as taxas desse tipo de doença nos países desenvolvidos diminuíram drasticamente graças ao rastreamento que se realiza através de citologia (estudo das células) e dos teste de vírus do papiloma humano (HPV).
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